domingo, 13 de novembro de 2011

A13- QUE PORRA ANDAM A FAZER?

O 13 significa em numerologia azar, infortúnio, mau agoiro. Como habitantes deste Concelho de Tomar, terra associada aos Templários, podemos reforçar essa ideia, no facto de ter sido numa sexta-feira 13 (do ano 1307) que o Rei Filipe IV da França resolveu pôr em acção o seu plano para retirar poder e exterminar a ordem dos Templários, mandando prender, torturar e executar todos os seus Cavaleiros.
A história repete-se e agora não bastando já os infortúnios de um Concelho a caminhar a passos largos, para a miséria do seu povo, ainda levamos em cima com o oportunismo dos governantes nacionais, onde se inclui o nosso Presidente da Assembleia Municipal. Cobrar portagens na IC3 tendo-a baptizada à pressa em 6 km de A13.
Estamos assim condenados pelo número 13. Para ajudar ainda mais a passividade da Câmara Municipal que acordou tarde para esta realidade e bastava ter questionado o Sr. Ministro Relvas, tão amigo de Tomar.
Ao aprovar por unanimidade o não pagamento das portagens pode dize-lo claramente a um membro deste Governo, novamente o Presidente da Assembleia Municipal, também Ministro e quando vier presidir à próxima Assembleia Municipal.

Agora leiam alguns comentários sobre a fatídica A13, ou lá como lhe chamam.

A MAIS CURTA Auto-estrada DO MUNDO. 6 Km
A MAIS CARA AUTO ESTRADA DO PAIS E A COM MAIS PORTAGENS.
A UNICA AUTO ESTRADA QUE NÃO FOI INAUGURADA.
A UNICA AUTO ESTRADA OFERTA DE UM MINISTRO QUE É AUTARCA DO CONCELHO.
A UNICA QUE SE CONSTRUIU SEM OS AUTARCAS DO CONCELHO SABEREM.
A UNICA AUTO ESTRADA QUE SERVE PARA MANTER OS HABITANTES NO CONCELHO.
A ÚNICA AUTO ESTRADA QUE NÃO FOI OBJECTO DE MANIFESTAÇÃO PUBLICA.

Um abraço e até à próxima.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

PORQUE NÃO ABDICAM OS AUTARCAS DOS VENCIMENTOS COMO POLITICOS E SÓ GANHAM O QUE RECEBIAM NO SEU ANTERIOR EMPREGO?

“O Governo escreveu aos presidentes das juntas de freguesia, das câmaras e das assembleias municipais para os sensibilizar para a reforma da administração local, que deverá reduzir o número de freguesias até Junho de 2012, noticia a Lusa.”
Permitam-mos os leitores antes de comentar esta notícia, fazer um exercício matemático.

O ordenado de um Presidente da Junta é de 274.77 mês.
O ordenado de um Presidente da Câmara é de 3.941.78 mês.
Temos 14 Freguesias Rurais o que totaliza 274.77/Mêsx14 = 3846,78 Salários Mensais dos Presidentes de Junta de Freguesia.
Assim temos anualmente de pagar ao Presidente da Câmara = 55.184,92 €
Pagamos aos Presidentes da Junta anualmente• = 46.161,36 €
Ganha mais 9.023,56 € anualmente o Presidente da Câmara que todos os Presidentes da Junta de Freguesia no seu conjunto.

Para haver alguma redução na crise porque não desaparecem com o Concelho e se deixa de pagar ao Presidente da Câmara e assim se mantêm as Freguesias. Sempre são 14 Presidentes da Junta rurais, empenhados na sua missão do que um Presidente de Câmara que só se lembra das Freguesias rurais e nas visitas para almoços, inaugurações ou em data das campanhas politicas.

Claro está que a legislação não permite estas minhas divagações e os eleitos locais recebem de acordo com a lei que os Srs. Deputados votaram(outra classe politica, que falarei noutra data).
No entanto quando agora se fala (pouco), o Governo (Ministro Miguel Relvas), escreve aos eleitos locais a sensibilizá-los para reduzir o nº de Freguesias. Vale a pena perguntar:
Não valem mais estes 14 Presidentes de Junta, que o Presidente da Câmara?
É ATRAVÉS DA LIQUIDAÇÃO DAS FREGUESIAS RURAIS QUE SE VAI POUPAR?
Deixem-se de tolices, uma coisa é poupar outra é fazer crer que desaparecendo as Freguesias rurais vai entrar muito dinheiro nos cofres do estado, porque o Presidente de Junta deixa de receber 274.77, por mês. Só Presidente de Câmara por mês recebe 888.78 € de despesas de representação.
Para não me alongar muito, pois voltarei a esta tema noutra oportunidade, deixem-me deixar uma ideia que ajudaria a vencer a crise em Portugal e não haveria necessidade de avançarem com esta idiotice de acabar com a maioria das Freguesias Rurais.
Já que quase todos os políticos falam de crise, redução de despesa publica, etc. e se mostram muito preocupados com o comum dos mortais, que trabalha dia após dia para os sustentar, porque não votam uma lei em que qualquer eleito local sem excepção só deveria ganhar o que recebia na sua profissão. Alguns ganhando o salário mínimo, nem isso mereciam.
Com esta Lei, podem crer que só se candidatariam os que gostassem de trabalhar efectivamente para a população. Se alguém ganhasse mais no seu emprego do que receberia num cargo público, possivelmente era por ser competente e esses seriam sempre bem-vindos, mas deveriam contar-se pelos dedos de uma mão.
Porque não abdicam os autarcas actuais dos vencimentos como políticos e não ganham o que recebiam no seu anterior emprego?
Se a Lei não permite, ofereçam a diferença para uma Instituição de caridade. Assim com esta atitude mostrariam a sua solidariedade para com a situação financeira actual, que tantos deles ajudaram a criar. Embora sejam quase todos boas pessoas, não são competentes para o cargo.
Os leitores acham que algum deles aceitará esta minha proposta?
Claro que não, só estava a sonhar acordado.

TOMAR- Algumas das minhas ideias para um Concelho melhor

Em meu entender uma cidadania activa para o nosso Concelho é ter a noção do lugar que ocupamos na sociedade e a força que possuímos todos juntos, baseada no sentido de podermos obrigar e ajudar na transformação social económica e politica desta terra que amamos.
A colaboração participativa no conceito de cidadania activa traduz-se não no alheamento dos problemas do Concelho, mas na busca de soluções para o que deveria ser feito ou que não funciona o que poderia ser melhorado, mas sempre na perspectiva maioritária da comunidade Tomarense.

Por isso atrevo-me a publicar alguns das questões que considero essenciais responder para a construção de um Concelho onde se possa viver, trabalhar e conviver socialmente, sempre em desenvolvimento sustentável.

Um planeamento participativo e concertado para a identificação clara dos objectivos e prioridades do município. Esse planeamento teria como principal resultado a produção de bens e serviços visando a promoção do bem-estar social.
Este plano e a gestão criteriosa e execução do mesmo, teria que responder às seguintes questões:

Qual a politica e a gestão municipal necessária e adequada para estimular e apoiar o desenvolvimento dos sectores produtivos que ainda resistem em Tomar e a conquista de outros na sua deslocação para o nosso Concelho.
Qual a melhor politica do Município para conseguir atrair Empresas ou apoiar a constituição de outras de forma a gerar mais e melhores empregos.
Quais as acções a tomar para se conseguir reduzir a desigualdade social, ainda tão abismal entre locais diferentes no Concelho.
Quais seriam os projectos ou infra-estruturas que são fundamentais e exigiam mais atenção e recursos.
Quais os programas sociais necessários para o desenvolvimento humano da população, no tocante à inclusão social, ao combate à desertificação, na educação, saúde e erradicação da “fome” envergonhada no nosso Concelho.

Tendo-se definido estas linhas mestras de um planeamento participativo e baseado no que de óptimo possuímos no Concelho (exemplo: Beleza ambiental, património artístico conhecido mundialmente, recursos naturais abundantes, riqueza associativa, historia secular, etc.), avançar então para a realização, assente numa boa gestão municipal, de cumprimento escrupuloso do planeado, quer dos fundos quer do cumprimento rigoroso das metas definidas para a concretização.

Com bons profissionais que existem no quadro de pessoal da Câmara Municipal, com a vontade dos Tomarenses por um Concelho melhor, com uma boa gestão, planeamento e controle das diferentes etapas e das linhas mestras traçadas de forma participativa, o Concelho de Tomar avançaria e não regredia como acontece no momento actual.

O CONCELHO DE TOMAR PRECISA DE TODOS.

A vida é um desafio constante e na maior parte das vezes incerta. Tem sido assim a vida do nosso Concelho, agravada ultimamente por situações que nunca poderiam ocorrer ou por outras que se arrastam há demasiado tempo, sem solução.
Por isso Tomar precisa de todos.
Com a introdução das portagens na IC3, A23 vamos estar ainda mais isolados do exterior.
Com a situação do Mercado Municipal para solucionar vamos agravando o problema.
Com as ameaças contra o Instituto Politécnico de Tomar, vamos ficar ainda mais pobres.
Com o provável encerramento de Centros de Saúde e das valências do Hospital de Tomar, a nossa saúde continua a piorar.
Com a falência de Empresas, umas assumidas e outras a anunciar, cada vez existem mais desempregados no Concelho.
Com a ameaça de fusão e extinção de Freguesias, sinónimo de proximidade com os habitantes, cada vez ficamos mais sós e isolados.
Com o estado financeiro actual da Câmara e dos impostos que nos impõem cada vez estamos mais endividados.
Sem uma política de desenvolvimento para o Concelho, fundamentada na partilha de opiniões entre todos os Tomarenses e em que se pense efectivamente no futuro estamos sem saída.

Por isso o Concelho de Tomar precisa de todos.
Por muito boa pessoa que seja o Presidente da Câmara e os vereadores que detêm poder na Câmara, por muito que eles se empenhem em resolver os assuntos atrás mencionados do nosso Concelho e acredito que o façam, apesar de serem boas pessoas não conseguem orientar os destinos e hipotecam ainda mais o futuro dos Tomarenses. Não tem culpa, tentaram e tentam mas não conseguem. São boas pessoas, amáveis, mas não conseguem fazer funcionar o nosso Concelho.
Por isso o Concelho de Tomar precisa de todos nós.
Vamos assim exprimir os nossos sentimentos, sem qualquer receio. Gostamos de Tomar, somos Tomarenses.
Por último questionem-se: Como posso ajudar o meu Concelho?

Idosos - Sofrer assim, não.

Vestida de negro e com as rugas de tantos anos de trabalho e canseiras, aproximou-se do balcão da Farmácia onde costuma ir todos os meses. Já não sabe quanto dinheiro ali deixou para os seus medicamentos e do homem que a espera lá em casa, inválido depois de o coração o ter atraiçoado e ter um enfarte.
A pensão que recebe mal dá para comer, mas antes estão os medicamentos absolutamente necessários para tratar os seus males dos ossos e para tornar mais fáceis as dores do seu homem.
Esperou ansiosa que fosse atendida remexendo de tempos em tempos na sua pataqueira. Esperemos que o dinheiro chegue para a receita, pensava nervosa. Aqui na Farmácia já devo tanto, não posso pedir que me fiem mais. Fazia contas de cabeça, pois ultimamente por mais que esticasse o dinheiro, este não chegava para a água, a luz e os poucos alimentos que comprava na mercearia da vizinha.
Finalmente chegou a sua vez e a Dr.ª Edite, simpática como sempre lá lhe foi aviando a receita. Não percebia grande coisa dos cêntimos, dos euros, mas sabia que a reforma que ganhava andava pelos 50 contos de antigamente. A ansiedade crescia no seu peito magro e descaído de tantas dores incontidas, a cada parcela que a Farmacêutica lhe ia debitando na máquina das contas. São 92 euros, a receita Dª Lurdes, repetiu de traz do balcão a Dr.ª. Não queria acreditar, como poderia lá ser. No mês passado tinha pago 78 Euros, perto de 16 contos. A conta está bem Dr.ª, articulou com a voz quase sumida e com uma interrogação posta no olhar.
Está certa, sim senhora, sabe alguns medicamentos são mais caros e outros não são comparticipados, retorquiu em tom calmo a farmacêutica. Isto está cada vez pior para todos, desculpou-se, reparando na aflição incontida da velhota.
Enquanto isso contava e voltava a contar o dinheiro que tinha consigo. Não chegava. E sem querer com uma revolta surda contra a mafalda da vida, questionava-se porquê? Porque estes aumentos em tudo, quanto a sua vida e do seu homem tinham sido sempre feitos de tanto trabalho, suor e sofrimento. Se devia alguma coisa, era na farmácia e na mercearia. Não devia mais nada a ninguém pois sempre tinha levado uma vida limpa e honrada.
Porque tinha ela e o seu homem de sofrer assim.
Por ultimo e com as lágrimas silenciosas a correrem pela sua face tisnada pelo sol e pelos martírios da sua vida, desabafou. Se pago os 92 euros, o que vou comer eu e o meu homem durante o resto do mês?
Saiu da farmácia tendo como companhia um choro cada vez mais profundo que arrancava do seu ser, laivos de revolta e dor inconsolável.
Nota: Esta pequena história é verídica, assisti-a eu num destes dias. As lágrimas e a revolta daquela velha senhora, comunguei-as em espírito. Porque fazem sofrer assim os nossos idosos? É para isto que trabalhamos e pagamos os nossos impostos? Onde andará esse espírito social que tanto me orgulhava no meu Portugal. Que merecem os governantes que não sabem governar e não conhecem o seu povo anónimo?

sábado, 24 de setembro de 2011

O CIDADÃO E A CRITICA

Um cidadão critico é muitos vezes tomado como um cidadão do contra. Mas não é sempre assim.
Para isso não basta apontar o dedo, é necessário participar activamente na vida do Município. Esquecem-se muitas vezes os eleitos e os cidadãos que quanto mais participada for uma decisão, mais responsabilidade acarreta e terão que se obter sempre resultados.
A crítica em meu entender é sempre necessária, desde que seja responsável, fundamentada e representativa. Participar e exigir, mais do que um direito, é um dever de todos nós.
Só através da participação activa na nossa comunidade podemos exigir mais e obrigar a que se cumpra o que a maioria aprova.
Não chega votar ou não votar. Sendo o voto nas eleições a expressão soberana de uma cidadania activa, não se pode a partir desse acto, deixar que os eleitos façam o que bem entendem durante quatro anos. Todos temos a obrigação de exigir uma sociedade mais justa para todos e só com uma cidadania activa no dia-a-dia isso se consegue.
Acontece também a muitos autarcas no poder criticarem que a população não participa, nem intervêm porque não quer ou é demasiada indiferente para o fazer. No entanto acontece que quando os cidadãos tem a necessidade ou querem participar, são apelidados do contra. Penso que uma cidadania activa valoriza e reforça o nosso sentimento de comunidade. Infelizmente muitas vezes os eleitos para a autarquia não tomam isso em conta e julgam-se soberanos e detentores da verdade do alto dos seus pedestais.

Por isso e porque acredito plenamente no que escrevi, me considero um cidadão crítico. Não admito a ninguém que me tome com um cidadão do contra. O meu amor ao Concelho onde nasci e sempre vivi, onde os meus antepassados lançaram as suas raízes familiares dá-me esse direito de criticar construtivamente, mesmo que na maior parte das vezes não me ouçam. Mas desistir nunca.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A NOSSA VIDA COMO CIDADÃOS

Não deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar no seu sonho ou que seus desejos nunca se irão concretizar ou que não consegue. Quem acredita e luta por isso sempre alcança. Sentimentos são reacções físicas a um estado mental.
A sociedade moderna, com todos os meios tecnológicos ao dispor, tem um factor de individualismo que cada vez mais se acentua. Lendo, escutando e aprendendo noto na minha experiência profissional diária, mas sobretudo nos meios de comunicação electrónicos, pelas mensagens colocadas, um crescente desanimo nos meus amigos, nas pessoas em geral. Eu também sofro desse mal, mas não quero alimentá-lo.
Temos que ser fortes. Cada pessoa vê o mundo à sua maneira e da forma como o sente. Mas nota-se nessas mensagens que me chegam a angústia, os desgostos, desentendimento, ressentimentos e falta de amor sobretudo.
Crise financeira, a falta de perspectivas, a corrupção, a crise política, a falta de educação, a baixa qualidade da saúde, e a violência. Tudo isso aumenta e muito a intensidade
Quem sou eu para apregoar ou ensinar, mas no direito que me assiste como ser humano integrado numa sociedade em crise permanente, com dificuldades financeiras, com falta de exemplos de valores humanos, sobretudo nos políticos deste nosso Pais, é minha convicção pessoal que juntos e esquecendo algum egoísmo e comodidade que temos direito a usufruir, conjuntamente em sociedade podemos alterar muito. Nem imaginemos quanto. Para mim é isso que faz falta e que se tem perdido.
Chamem de bairrismo, de necessidade de afirmação, temos que ter sempre presente que a tristeza e o desânimo sempre fizeram parte do ser humano e chorar as nossas dores muitas vezes traz um grande alívio. Mas se a chorarmos em comunidade podem acreditar que elas se transformam em alegrias, pois caminhamos juntos.
Infelizmente os políticos do nosso Pais, do nosso Concelho não têm sido o melhor exemplo para atenuar as nossas tristezas. Mas juntos teremos a força necessária para mudar a sociedade em que vivemos. Eu, pessoalmente e só por acreditar nisso tenho alguns momentos de profundo desanimo, mas que transformo em vontade de servir e avanço com optimismo.
Bem hajam.

domingo, 18 de setembro de 2011

DIAS TRISTES

Segurança e Prevenção no Concelho

Este ultimo fim-de-semana foi trágico para muito de nós com mais alguns acidentes rodoviários de que resultaram a morte de dois jovens. Quando nos toca mais de perto estas situações quer pelo conhecimento e convívio com os que partem, como foi o meu caso com um dos jovens Cristiano Lopes que com 20 anos perdeu a vida em acidente rodoviário, vem-nos à lembrança muitas questões que nos apetece colocar e revoltar quando nos apercebemos do mundo em que vivemos e do que não se faz e poderia ser feito.
Não vou neste artigo até pela tristeza que sinto pela morte de mais dois jovens tomarenses, tecer muitos comentários, no entanto questiono os responsáveis do nosso Concelho sobre:

1. Existe no nosso Concelho um Plano para a segurança dos cidadãos, quer no âmbito rodoviário quer no aspecto de luta contra a criminalidade?
2. Já foi feito algum protocolo de cooperação com o objectivo de criar uma parceria no âmbito da segurança, nomeadamente a Rodoviária? (exemplo: O que fez a Câmara de Ourém com a GNR)
3. Carta Europeia de Segurança Rodoviária diz alguma coisa a esta Câmara?
4. O que tem feito a Câmara no sentido de cumprir com o estabelecido a nível de legislação nacional e europeia e encarar a necessidade de planear a sua actuação e integrar o envolvimento dos demais agentes implicados na circulação rodoviária, para uma maior segurança dos seus cidadãos?

O Sr. Presidente da Câmara no Boletim Oficial da propaganda do executivo Tomarense, em Agosto de 2009 e no seu editorial traça em termos de confiança que tudo vai fazer para garantir a segurança, referindo” Às Câmaras Municipais cabe um papel importante nessa tarefa (Segurança), desde o
planeamento territorial até à responsabilidade efectiva”. Mais adiante refere” como em todos os que envolvem a ideia de segurança, cabe a
todos nós contribuir para que o mundo, e no nosso caso concreto o concelho de
Tomar, seja um espaço cada vez mais seguro.”. O que já fez Sr. Presidente, desde estas declarações oficiais.

Todos neste momento actual sabem o que é viver em Tomar, atacados pela criminalidade exercida diariamente sobre tantas formas e também pela segurança rodoviária, inexistente em tantos locais do nosso Concelho.

Para terminar e porque falo com conhecimento de causa, pois a minha área profissional dos últimos 30 anos tem sido também na área de segurança e prevenção, aguardo “sentado” que o Sr. Presidente nos informe de algo. Silêncio da sua parte como é costume, começa a “chatear”.

Esquecia-me de referir e para relembrar os interessados que a CMT, participou e apoiou em 2007 um fórum internacional em Tomar sobre criminalidade. Em Janeiro 2011, não sei se participou num Fórum Intermunicipal em Alcanena sobre os Planos Municipais de Segurança mas deveria estar presente . O tema era “Planos Municipais de Segurança Rodoviária”.


Para que servem tantas reuniões, declarações e fóruns se nada se concretiza, ou é só impressão minha. Responda às minhas perguntas e elucide os munícipes Sr. Presidente, ou então porque está na Câmara, onde recebe ordenado, que pagamos com os nossos impostos. Se não se sente à vontade com as funções, saia. Já outros o fizeram antes de si. Alguns até tarde de mais.

CARTA ABERTA AO SR. MINISTRO MIGUEL RELVAS

Centro Escolar de Linhaceira
Sr. Ministro,
Ponderei bastante antes de publicar esta carta aberta, dirigida a si na qualidade de Ministro de Portugal. Mas atendendo aos sucessivos apelos que tenho dirigido na Câmara Municipal de Tomar, vejo-me confrontado na qualidade de munícipe Tomarense a escrever e falar-lhe sobre a temática inserida na Carta Educativa do Concelho de Tomar, no tocante à construção do Centro Escolar de Linhaceira. Tem sido um silêncio absoluto por parte dos responsáveis executivos que aprovaram a referida Carta e o Centro Escolar de Linhaceira, entre outros.
Lembra-se certamente que na altura e nas funções que ainda hoje exerce de Presidente da Assembleia Municipal, o confrontei com o meu receio que este Centro Escolar de Linhaceira, assim como do fecho anunciado das Escolas das Freguesias, iria tornar insustentável a vida escolar e financeira para uma grande maioria de alunos e pais, tendo por ironia vestido de luto, enquanto membro na altura da Assembleia Municipal. Isto em 2008. O Centro Escolar de Linhaceira, assim como outros enunciados na Carta Educativa que o Sr. Ministro, enquanto Presidente da Assembleia Municipal aprovou de bom grado, continua a ser uma miragem.
Quero referir-lhe com o máximo respeito que continuo de luto, assim como todos os habitantes deste também seu Concelho, que ficaram e aguardam prejudicados pelo cumprimento da Carta Educativa e construção do Centro Escolar, repito que o Sr. Ministro, noutras funções votou favoravelmente.
Conhecedor da sua presença na inauguração de um merecido Centro Escolar em Ferreira de Zêzere, no próximo dia 9 Setembro, na qualidade de Ministro de Portugal, sei pelo relacionamento institucional que mantive consigo, como Presidente da Assembleia Municipal de Tomar durante 4 anos, que se irá lembrar certamente daquelas Assembleias Municipais em que foi discutido e votado a Carta Educativa do nosso Concelho, que também repito é o seu.
Sei também que sendo um homem de palavra e agora nas funções poderosas de Ministro, não deixará de recordar dos seus discursos e vontade expressa em voto, nas referidas reuniões da Assembleia Municipal.
O país exige uma repartição justa e igual dos seus recursos financeiros. Com este pensamento e também na aposta na juventude do nosso Concelho, permita relembrar mais uma vez e com o devido respeito, que não podem existir alunos de 1ª e alunos de 2ª categoria.
Assim fica transcrito o meu apelo como munícipe, aliado aos habitantes deste Concelho e desta Freguesia para que faça algo. Que aconselhe a Câmara de Tomar que todos temos o direito à informação da situação da construção do Centro Escolar de Linhaceira e também como é óbvio à sua construção urgente.
Não querendo tornar-me maçador, como é meu hábito e com o respeito devido, recordo-lhe mais uma vez.
Não se esqueça do seu voto na Assembleia Municipal em 2008.

Um munícipe Tomarense

domingo, 21 de agosto de 2011

CONTINUO DE LUTO


ESCOLA PRIMÁRIA DE ASSEICEIRA VAI FECHAR NO PRÓXIMO ANO LECTIVO

Já tinha avisado em Assembleia Municipal no ano de 2008 e quando da discussão e votação da Carta Educativa que este cenário iria acontecer. Infelizmente para todos nós. Os máximos representantes do poder político e administrativo do nosso Concelho e da Freguesia não me deram ouvidos. Vesti-me de preto nesse dia porque assistia a um funeral antecipado do fecho das Escolas na nossa Freguesia.
Agora e continuando de luto, pergunto:
ONDE VÃO APRENDER E ESTUDAR OS MIUDOS DA ASSEICEIRA?
No Centro Escolar de Linhaceira? Deixem-me rir porque o que me apetece mesmo é chorar. Não se preocuparam minimamente com a gestão dos espaços educativos na nossa Freguesia, direi no Concelho em geral e o resultado está à vista. EU CONTINUO DE LUTO PELOS FECHOS DAS ESCOLAS E DA DESERTIFICAÇÃO DAS NOSSAS ALDEIAS. CONTINUO A PROTESTAR, MAS TENHAM VERGONHA OS RESPONSAVEIS E NÃO VENHAM AGORA COM LÁGRIMAS DE CROCODILO, REFERIR DA IMPORTANCIA DE SE CRIAREM ESTRUTURAS PARA SOLUCIONAR A TEMPO OS FECHOS DESTAS ESCOLAS. TENHAM VERGONHA E VISTAM-SE COMO EU ME VESTI. DE PRETO, PORQUE ESTAMOS TODOS DE LUTO. EU TINHA AVISADO, MAS NESTE CASO É TRISTE TER RAZÃO.
E o mais grave ainda é que parece que ninguém ou quase ninguém se importa, salvo algumas dignas excepções.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

CENTRO ESCOLAR DA LINHACEIRA

Extracto de notícia sobre encerramentos de Escolas e CENTRO ESCOLARES, com uma pequena nota muita importante para o Centro Escolar de Linhaceira
“O CM publicou então a lista – que volta agora a divulgar – de 365 escolas assinaladas como tendo menos de 21 alunos e que estão em risco de fechar.
Segundo António Ganhão, vice--presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses, "estas são escolas que já eram para ter fechado no ano passado, mas na altura o ME acolheu os argumentos dos municípios e autorizou que continuassem a funcionar".
Ganhão aplaude a "reavaliação", referindo que estão em causa "especificidades". Mas avisa que, nos casos em que as autarquias construíram centros escolares para acolher os alunos de escolas que fechem, "o processo não pode ser interrompido". "Mesmo os centros que ainda não começaram mas têm projectos aprovados terão de avançar, porque 85% é coberto por fundos comunitários. Não se pode desperdiçar esse dinheiro."
Publicado na Carta Educativa de Tomar, página 179, aprovada pela Ministra da Educação em 15 Maio de 2008, um mês depois de apresentada e votada na Assembleia Municipal de Tomar
Centro Escolar de Linhaceira
DESCRIÇÃO SUMÁRIA: Construção de uma nova Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim
de Infância (tipologia 4+ 3 turmas).
PRIORIDADE: Elevada.
CALENDÁRIO: 2010.
ESTIMATIVA DE CUSTOS: 650.000 €
ENTIDADE RESPONSÁVEL: Câmara Municipal de Tomar.
Raciocínio matemático:
650.000,00 € Valor da Obra

552.500,00 € Comparticipação 85 %

97.500,00 € Gasto da Câmara Municipal

NOTA: Basta uma pequena fatia do dinheiro que a Câmara Municipal de Tomar gasta anualmente em publicidade para autopromoção, para termos a obra construída. Só se não quiserem. Eu a isto chamo boa gestão. Vamos ver se são capazes. Ainda mais se não cortassem o 13 º mês aos pais dos alunos, bastava 975 €, por aluno para se suportar a construção do Centro Escolar. Se a agua e esgotos que os pais do aluno pagam fosse retirado anualmente da factura 97,50 €, em 10 anos estaria tudo pago e a Câmara nem sentia a falta dos 97.500 €. Mais um raciocínio matemático: Se os 97.500 € que custa o Centro Escolar de Linhaceira à Câmara de Tomar fosse distribuído pelas famílias da freguesia de Asseiceira (censos 2001- pagina 97 da Carta Educativa), bastava 81,86 €, a cada família para a Câmara Municipal não ter que fazer tantas contas à vida, onde vai arranjar 97.500 €.
QUESTÃO: Já se candidataram à Comparticipação? SÓ QUERO AJUDAR.