segunda-feira, 28 de julho de 2008

20 % DA POPULAÇÃO TOMARENSE TRABALHA DE GRAÇA

Quem corre por gosto, não cansa
Não se trata de um erro de aritmética ou de dados incorrectos de alguma fonte estatística.
20% da população activa tomarense trabalha de graça.

Certamente o prezado leitor já foi a alguma festa tradicional de uma aldeia tomarense ou qualquer outra organizada por uma Colectividade quer da cidade de Tomar quer das Freguesias que a compõem.

Agora pergunto?

Já reparou na quantidade de pessoas que ali trabalham, para os servir quer nos costumados pesticos quer nas demais actividades que se desenrolam normalmente nestas festividades?

Matematicamente já pensou quantas actividades destas se fazem todos os anos e por quantos são organizadas e nelas trabalham de graça.

Já tomou nota que em qualquer destas festas ou actividades, embora exista a tradição das efectuar, por herança dos seus antepassados elas servem para conseguir verbas, que de outro modo nunca lhes chega para obras, actividades sociais, etc.

Estas pessoas quase sempre passam despercebidas, são esquecidas todos os anos e não deveria ser assim.

Este fim de semana houve a festa religiosa na aldeia onde nasci e mais uma vez me questionei porque ainda existem pessoas que trabalham de graça, para o bem estar de uma comunidade.

Na próxima semana vai haver outra festa promovida pela Associação local das pessoas do Rancho e vão ser novamente dezenas de pessoas a trabalhar de graça, tentando arranjar algum capital e criarem actividades para os mais novos. Novamente de graça.

Diz o ditado popular, que quem corre por gosto não cansa, mas daqui a alguns anos continuará a manter-se esta situação?

Não está em questão as pessoas quererem trabalhar de graça, mas deveriam contar com mais apoio daqueles ou das entidades que tem a obrigação de o fazer.

Estas pessoas substituem outras que ganhando deveriam estar mais atentas às responsabilidades sociais que assumiram.

Mas as pessoas continuam a trabalhar de graça, porque os projectos das aldeias, da cidade, do concelho onde nasceram ou vivem precisam e sempre foi assim.

Muito do trabalho de graça que dão, serve para efectuar obras ou actividades cuja responsabilidade outras entidades são obrigadas ou deveriam fazer.

Bem hajam estas pessoas embora quase sempre sejam esquecidas.

Termino este artigo, relembrando algum leitor mais céptico da percentagem de pessoas a trabalhar de graça, que faça as contas ao número de colectividades, organizações civis e religiosas que anualmente promovem estas actividades.

Se calhar vão ter uma surpresa e o número é bem mais alto.
Já agora aproveito para relembrar aos que se esquecem desta riqueza humana, quase sempre ignorada nos relatórios oficiais, que da próxima vez que distribuírem os chamados “subsídios ou apoios”, que façam a experiência de trabalhar de graça em prol da comunidade que se dizem pertencer nos seus discursos e depois talvez dêem mais valor a estas pessoas, a estas iniciativas.

Talvez assim se trabalharem de graça, não se esqueçam daqueles que o fazem sempre a bem da sua terra e das suas gentes.

sábado, 5 de julho de 2008

CARTA ABERTA AOS CIDADÃOS TOMARENSES

Vou começar por referir que embora não gosta da palavra censura, pois numa outra época ela tinha um efeito atentatório da liberdade, hoje terei que a utilizar noutro sentido – Censurar, como acto de condenação de atitudes, critica e fazer reparos ao executivo camarário.

Não o faço de animo leve,

Hoje, utilizo esta palavra – Censura, porque já chega. Basta. Faço-o com a consciência tranquila, olhos nos olhos, como tem sido meu hábito nesta Assembleia ou em qualquer outro lugar.
Nunca gostei de mandar recados e as minhas responsabilidades sempre as assumi, já não podendo dizer o mesmo de V.Ex.cias, senhores do executivo tomarense.



Não venho aqui com a intenção de vos apresentar qualquer argumentário político, mas sim relembrar o que têm feito de prejudicial para o nosso Concelho e que vos temos alertado para tal, embora sem efeito nenhum na consciência e actos de V: Excias.

Vou tentar ser o mais claro possível na minha intervenção e em alguns pontos, que vou resumir a 10, sintesar o motivo desta moção de censura:
Chamarei a esses pontos,

As 10 trapalhadas do executivo que tramam e tramaram o Povo Tomarense.

1. Situação financeira da Câmara
O tratamento que o executivo está dar à situação financeira da Câmara tem vindo a conduzir ao aumento da divida, que já não é controlável, o que demonstra a incapacidade de gestão e coloca em perigo o futuro da autonomia da Autarquia. O rácio dos passivos financeiros sobre as receitas de capital duplicou em 10 anos, passando de 10,2% em 1998 para 22,04%, representando que hoje estamos mais ENDIVIDADOS que há 10 anos;


2. As verbas que são dispendidas a belo prazer por este executivo em maus planos e que são a imagem de marca de todos estes anos de gestão desta Câmara é a absoluta incapacidade, incompetência e atavismo na resolução dos problemas municipais. Entre 2005 e 2007 a LIQUIDEZ do Município baixou de 25,15% para 15,75%, o que piora a sua capacidade para honrar em tempo os seus compromissos
3.
Este é o mandato em que os pedidos de informação, escritos e orais, da Oposição, ficam sem resposta, semanas a fio, quando a lei fala em 15 dias.

4.
Cientes de que toda a pergunta tem uma resposta, sabemos também que a resposta da Maioria, é tudo terem feito em nome dos superiores interesses do concelho, e que todo aquele que duvida e questiona não é seguramente a favor do concelho mas sim contra ele.
Deixem de olhar só para o vosso umbigo.


5.
De facto, os mandatos deste executivo na Câmara mais não fizeram do que acentuar um
modelo governativo caracterizado pela falta de transparência e de diálogo, pela mentira, pelo clientelismo, pelo
Caciquismo, pelo nepotismo. Política é política, trabalho é trabalho, amizade é amizade, isso são valores que os membros eleitos pelo povo de qualquer instituição pública não devem nem podem descorar.

6.

É um executivo cansado e sem ideias. Foram mais quatro anos perdidos. Tem sido um executivo caracterizado pelos projectos sem sucesso
Não revelam capacidade para a resolução dos problemas de fundo.
a) São medidas completamente vazias e sem sentido da realidade. Ao longo dos últimos anos assistiu-se a uma total falta de capacidade da Câmara, enquanto primeira entidade responsável, de ter o mínimo de actuação ou sequer influência que não negativa, no desenvolvimento económico, no incentivo ao investimento, no apoio ao comércio, na promoção do turismo, ou em qualquer outro sector de progresso do concelho.


7.
Gasta-se dinheiro ou desvia-se em intervenções de fachada, como é o caso das rotundas, da celebre fonte enquanto os credores, entre eles numerosas pequenas empresas às quais a actual Câmara tem vindo a contrair dívida desde o início do mandato, continuam à espera, ou seja, a ver navios".
As freguesias rurais são desprezadas, o parque auto da Câmara não existe ou não funciona, as atitudes perante os Presidentes de Junta são de alheamento e de abandono, ou de falsas promessas. Percebe-se assim que a principal lacuna dos trabalhos a efectuar nas Freguesias advém do não investimento em novos equipamentos, pelo que não pode deixar o PS de tomar devida nota desta atitude de mais de 10 anos de degradação do Parque de Máquinas da Câmara


8.
Esta Câmara esta a asfixiar financeiramente o Concelho de Tomar e hoje temos mais dificuldade em PAGAR o que devemos, comprovado pelo rácio de amortização+juros de dívidas ter passado de 5,88% em 1998 para 9,53% em 2007.


9.
A maioria PSD na câmara de Tomar continua a mostrar que não sabe quais são as verdadeiras prioridades e necessidades de Tomar e dos tomarenses. Esta recente intenção de querer retirar dinheiro aos arranjos na Estrada Nacional 110 é disso mais um acabado exemplo.


10.

Para todas as obras verdadeiramente importantes a Câmara diz não ter dinheiro, quando afinal o esbanja continuamente em obras mal planeadas, fúteis e duvidosas, o que, sem que vejam os munícipes obra para tal, endividou o Município monstruosamente, sendo a verdadeira dimensão dessa dívida, pouco clara.


Para terminar digo basta. Tenham um pouco de bom senso e aceitem esta moção de censura, não como mais um discurso de oposição, mas sim um relembrar e a analise das vossas atitudes, que não são só condenáveis por este grupo municipal, ou este deputado que vos fala, mas sim por tomarenses que como a maioria de vocês gosta de Tomar.


Aceitar os erros, é próprio dos grandes homens e governantes, resta saber se efectivamente os temos em Tomar.

A ver vamos.

É NECESSÁRIO AGIR – CIDADE PORCA E SEM TURISMO

Todos temos responsabilidade na situação actual de Tomar e do seu Concelho.
Para isso é necessário agir.
A cidade de Tomar apresenta hoje em alguns aspectos importantes o aspecto de abandono.
Mas não podemos deixar continuar por mais tempo esta situação. Independentemente das querelas partidárias é necessário agir em prol do nosso Concelho.
O turista que nos visita encontra neste momento uma cidade em que as ruínas, a falta de limpeza, a confusão existente na urbe lhe deixa a sensação de uma cidade abandonada.
Temos que agir para o bem de todos os Tomarenses.
O turismo principal factor do possível desenvolvimento do nosso Concelho é suportado por meia de dúzia de carolas, nomeadamente com o esforço e abnegação dos poucos funcionários disponíveis para o efeito.
Quem tem a responsabilidade directa pelo Turismo e limpeza da cidade nada faz.
Por isso temos de agir.
A título de exemplo deixo à consideração dos leitores alguns factores que poderiam levar ao desenvolvimento do turismo sustentado no nosso Concelho, se houver coragem e interesse para isso:
• Relançar a imagem atractiva da nossa região, com a sustentação necessária para o efeito, recriando a notoriedade que Tomar já teve e perdeu.
• Criar uma identidade própria do nosso Concelho e da cidade alicerçada no Turismo Histórico, Cultural e Paisagístico que possuímos, envolvendo os parceiros privados e públicos necessários para o efeito.
.
• A principal razão do estado actual vem de um absentismo por parte dos responsáveis directos pelo Turismo em Tomar e da necessidade de uma afirmação forte, posicionando Tomar face aos seus concorrentes mais directos em lugar de destaque.
• A desconexão entre as várias entidades responsáveis pelo Turismo em Tomar e o abandono da sua marca que já foi forte levaram-nos ao estado em que nos encontramos. Péssimo, nas ruas da amargura
• É preciso agir para bem do desenvolvimento do Concelho de Tomar e da criação de riqueza e emprego na nossa região.

terça-feira, 1 de julho de 2008

HOMENAGEM AO POVO TOMARENSE

Tenho o maior respeito por qualquer homenagem verdadeiramente sentida.
È pena aquelas outras que se marcam e desmarcam, tentando homenagear pessoas que respeito e que não merecem esta autêntica palhaçada.
Assim não quero deixar passar em claro o dia 10 de Junho, instituído como o dia de Portugal e farei melhor homenagem que o executivo Camarário pois a preparei e não vou adiar.
10 de Junho noutros tempos era lembrado como o Dia da Raça, da Raça Lusitânia.
Falava-se nesse tempo de heroísmo e orgulho nacional.
Não quero deixar passar este dia sem prestar uma homenagem sentida ao Concelho - Ao Povo Tomarense, do qual me orgulho de fazer parte, com o sentimento mais profundo – o do coração.
Heróico Povo Tomarense que tanto tem aguentado e resiste.
POVO TOMARENSE, que apesar de todas as contrariedades a que é sujeito consegue ainda sorrir e ter esperança.

Esta homenagem sentida tem mais que razão de acontecer.
Porque o POVO TOMARENSE do qual tenho apreço e admiração espera dos seus governantes mais do que palavras e discursos sem sentido.

O Povo Tomarense merece uma sentida e profunda homenagem, porque espera há anos que o executivo camarário:

- Centralize nas pessoas, no Povo Tomarense o evoluir das chamadas boas politicas municipais.
- Espera que se melhore as condições sociais, económicas e ambientais.
- Que haja uma melhor eficácia administrativa dos serviços da Câmara.
- Que os recursos humanos e patrimoniais existentes no Concelho sejam utilizados em beneficio de todos.
- Que se volte a ter orgulho em viver aqui e ser Tomarense.
- Que não se pense só na Cidade, mas também nas Freguesias Rurais.
- Que se trabalhe para conseguir fixar os jovens no Concelho, com politicas justas e objectivas.
- Que não se gaste mais dinheiro do erário público, em obras e remodelações de mau gosto e sem utilidade aparente.
- Que os autarcas não se lembrem só do POVO TOMARENSE, quando há eleições.

Assim desejo dizer a todos a minha admiração profunda pelo POVO TOMARENSE.
Desejo saudar todos aqueles que ainda acreditam ou não num melhor presente e futuro para o nosso Concelho.

Todos são precisos e com a verdadeira alma dos que sentem ser POVO TOMARENSE, conseguiremos um futuro melhor.
A esperança é a ultima a morrer.

VIVA O POVO TOMARENSE, VIVA TOMAR, VIVA O CONCELHO