domingo, 23 de dezembro de 2007

TOMAR – POBRE CONCELHO RICO

Quem foi que referiu que Tomar está em crise, que não tem riqueza?
Muitas e variadas vezes o autor destas linhas.
Enganei-me caros leitores. E por esse erro lamentável venho humildemente pedir perdão.
Em Tomar vivemos bem e no aspecto económico devemos ser dos Concelhos mais ricos do Pais.
Portanto não se admirem de alguns exemplos que vou dar e que atestam a riqueza que possuímos:

Se não fossemos um Concelho rico na cidade, assim como nas suas Freguesias. Com obras já concretizadas, os seus habitantes a viver bem, com boas estradas, bonitos jardins, qualidade de vida, etc., acham que o executivo camarário iria aplicar mais 5OO.OOO €, na tão falada fonte cibernética.

Claro que não, temos o melhor executivo camarário do Pais.

Se não fossemos um Concelho com um património cultural valioso, bem tratado, sempre cheio de visitantes que o visitam a elogiar o modelo seguido, acham que o executivo camarário iria avançar com uma mega ponte, num local discutível e aos preço que vai custar.

Claro que não, temos o melhor executivo camarário do Pais

Se não fossemos um Concelho onde as empresas prósperas são tantas, que não temos desemprego, nem há necessidade de procurá-lo. Que a oferta de trabalho nos chega diariamente a casa, acham que o executivo camarário iria transformar a nossa vida num inferno, com obras mal planeadas, passadeiras que se constroem, passadeiras que se alagam e nos custam os olhos da cara.

Claro que não, temos o melhor executivo camarário do Pais.

Se não fossemos um Concelho onde a saúde e a educação são um exemplo para todo o País, acham que o executivo camarário andaria a cobrar taxas e valores tão elevadas pelos seus serviços, nomeadamente para a construção, para a água, para o saneamento, etc.

Claro que não, temos o melhor executivo camarário do Pais

Se não fossemos um Concelho onde praticamente não cabem mais turistas ou outros visitantes, acham que o executivo camarário não teria já avançado e concretizado um verdadeiro Parque de Campismo, assim como uma maior oferta na área do turismo.

Claro que não, temos o melhor executivo camarário do Pais

Se não fossemos um Concelho onde a cultura, o desporto estivesse no seu auge, como estamos, acham que o executivo camarário não teria já apoiado mais as colectividades tomarenses.

Claro que não, temos o melhor executivo camarário do Pais

Poderia continuar a referir inúmeros aspectos onde estamos bem, motivo porque o actual executivo não se preocupa com eles, mas por agora estes bastam.

Para terminar só me resta penitenciar e referir que felizmente este Concelho tem muitos políticos, bons e ousados e que se não fazem mais nada pelo Concelho é porque ele não precisa. Está tudo feito e em bom andamento.

Somos um pobre Concelho rico, infelizmente temos é pensamentos de pobre.

E por aqui me fico,

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

ANDAM A MATAR OS “PATOS BRAVOS”

Em tempos recuados alguém começou a chamar patos bravos aos Tomarenses. A moda pegou.
Infelizmente nas passadas semanas mais um azar se abateu sobre a economia tomarense e sobretudo num dos poucos empresários que resistem a investir no nosso Concelho. Infelizmente para ele e para os seus empregados, nada podia correr pior.
Por isso penso que o Concelho de Tomar devia ir à bruxa.
Com estes azares o nosso Concelho não se aguenta, economicamente e socialmente.
Estes patos bravos que foram abatidos tiveram sorte. Morreram rapidamente, o que não acontece com os outros “patos bravos” de duas pernas.
Os que continuam a resistir e a lutar por um Concelho melhor, os que teimam em apostar o seu futuro em Tomar e já são poucos, estão a ser “mortos” lentamente.

Por isso o título do artigo “andam a matar os patos bravos”.

Matam-nos lentamente com uma pressão diária asfixiante de inoperância e prepotência. A alguns e são muitos quando lhes resta forças têm de voar para bem longe do nosso Concelho, de forma a não serem “mortos”.

De que vale discutir e construir pontes, imaginar fóruns, falar em PDM, discutir o ambiente se andam a matar lentamente os “patos bravos”, que ainda resistem a “doenças” mais graves que o H5N2.

Porque ainda existem patos bravos genuínos que não querem encarar esta realidade?

De que vale lutar pelo nosso rio Nabão poluído, por melhores condições de saúde se internamente andam a matar os patos bravos.

Daqui a 20 anos se as coisas continuarem assim, poucos patos bravos restarão. Haverá sim patos bravos já velhos que não conseguem voar, porque os mais novos já rumaram em rota migratória para outras paragens.

Alguns desses patos bravos já velhos recordarão o tempo em que eram muitos e ainda tinham alguma esperança que não os abatessem.

Por isso confirmo a noticia, que andam a matar os patos bravos e ninguém certamente será responsabilizado por isso, porque a morte que os aguarda não vem rápida. Dura já há muitos anos e pelo estado das coisas só restarão no futuro algumas aves de rapina que ainda se alimentarão dos poucos patos bravos que não conseguiram ou não puderam fugir.

Lamento que seja assim, acredito e tenho fé, mas se continuarmos a deixar matar os patos bravos o futuro pessimista que retrato será mesmo assim.

NÃO DEIXEM MATAR OS PATOS BRAVOS.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

AS ABELHAS

Recentemente tive a oportunidade de assistir a uma apresentação feita por um grande apicultor da nossa região, sobre a vida comunitária de uma colónia de abelhas e da forma como produziam o seu mel.

Foi recordado e por analogia apontado pelo orador que uma colónia de abelhas é um dos raros exemplos de organização em que embora existindo uma única abelha rainha, todo o desenvolvimento da referida colmeia se desenvolve porque cada um dos seus membros, abelha rainha, obreiras e os zangões conhecem as suas tarefas e trabalham em prol da comunidade onde estão inseridos.
Só assim a colmeia sobrevive, pois caso contrário a colónia de abelhas sucumbe.

Fui tentado assim enquanto decorria a brilhante exposição desse meu amigo apicultor, a comparar estes procedimentos normais numa colmeia de abelhas bem organizada, com a vida na comunidade tomarense em que me insiro e tantos outros.

E falo propositadamente da colmeia tomarense, desculpem a analogia para tecer alguns comentários sobre o nosso concelho, a nossa colónia não de abelhas, mas sim de humanos.
Equiparando o procedimento e a vida de uma colmeia de abelhas bem organizada, com a equipa que nos tem governado anarquicamente, só poderei afirmar que se fossemos abelhas de uma colmeia, já há muito que tínhamos deixado de existir. Mas para lá caminhamos.
Assim sendo nós uma colmeia, a equipa PSD, que tem feito de abelha-mestra, durante estes longos anos de governação já teria sido substituída por outra, tal a forma como tem gerido o nosso concelho – a nossa colmeia.

Desta equipa formada (desculpem as abelhas), pela abelha rainha, obreiras e zangões, ninguém sabe praticamente o que é trabalhar em prol da comunidade e a sua função.
O objectivo de uma colmeia é produzir o mel, único objectivo das abelhas, que intuitivamente sabem o que querem e organizam-se para tal.
Assim como é obvio o objectivo desta Câmara maioritariamente psd seria orientar, limpar, harmonizar o nosso Concelho de forma a criar riqueza e bem estar à comunidade.
Tal não acontece, tornando-se urgente para sobrevivermos que esta nossa colmeia tomarense substitua a abelha rainha que deveria saber unir e harmonizar, reforme as abelhas obreiras que deviam trabalhar e os zangões que também não fazem o seu serviço.

Nas palavras do meu amigo apicultor, a colmeia funciona organizadamente e sobrevive porque cada um dos seus elementos sabe o papel que lhe cabe.
Em Tomar, na Câmara Municipal tal não acontece e foi de muito má tom da minha parte querer comparar o executivo PSD, com uma colónia de abelhas.

As abelhas produzem o mel e o actual executivo camarário produz, o quê?

A resposta que cada um a dê, porque se eu aqui desse a minha seria muito mal educado e não pretendo ferir a susceptibilidade de ninguém que me possa ler.

Ao vosso dispor,

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

TOMARENSES TRISTES

Tomarenses tristes ou tristes Tomarenses.
Quem chega a Tomar depois de alguns tempo de ausência nota algo diferente no rosto e na forma de estar dos Tomarenses – Estão tristes.
Aliado à tristeza bem patente nos seus rostos, soma-se alguns traços e formas de estar de grande desânimo.
Porquê?
Só quem é cego é que não vê?
Dia para dia cada vez se vive pior no Concelho e na Cidade.
Culpa de quem?
De alguns poderosamente instalados que tinham a obrigação politica e moral de transformar e edificar no nosso Concelho, na nossa cidade uma nova forma de estar e sentir, de lhe incutir esperança no futuro.
Tal não acontece e calcorreando as ruas velhinhas e empedradas da nossa cidade, só é cego quem não quer ver. O povo tomarense anda triste, desalentado, com a moral em baixo.
Nada bate certo.
São obras e projectos que não se percebem. São discussões tolas que não se entendem. São gente entendida que nada percebem, ou não querem saber do sentir tomarense.

Tomar está cada vez mais triste.
No seu mais profundo sentimento de povo alegre e hospitaleiro, Tomar está ferida e sangra mortalmente.
Em lenta agonia busca no dia a dia ainda forças para animar, sobreviver, mas infelizmente nota-se a desistir. Tomar está triste e gravemente doente.

Não chega falar, falar e falar para lhe levantar a moral. Desses remédios e curandeiros mal formados está farta.

Tomar agoniza lentamente nos inícios de um novo século que se queria de esperança.
A miséria não se cura, combate-se.
Infelizmente o diagnostico é grave, Tomar. Chegaste ao fim e pouco ou nada podes deixar aos teus filhos e netos.
A vida que alguns te defenderam durante séculos, hoje nada valem e no teu olhar, no olhar do teu povo a tristeza impera e o desânimo alastra.

As pontes da harmonia, do progresso, do afastar da pobreza nada te valem neste momento.
Que importa que estejas cada vez mais presa do vil betão, que as grandes muralhas que te erguem à volta sejam sólidas e para alguns eternas, se a tua alma se está a perder irremediavelmente e os teus filhos a afastarem-se.

De que te serve Tomar crescer em cimento se perdes as almas dos tomarenses que por tão pouco tempo te habitam e envelhecem sem sucessão, tristes e desanimados.

Tomar está triste.

A tua doença alastra e cada vez mais se esventra o teu seio, sem se perceber ou entender a razão. Ferida de morte agoniza. Quem te deveria entender, não entende.

Povo tomarense, retalhos de vidas mal vividas e sofridas. Rostos amarelecidos no tempo que pouco ou nada podem fazer.
Tomar, estás triste, envelhecida.
Não podes gritar querendo. Não podes fugir. Amarraram-te no tempo e do pouco que ainda tinhas só guardas lá no fundo ainda, bem escondido, mas cada vez mais amarga o que resta – a tua dignidade.

Mas,

Tomar poderás estar triste, mas ninguém te pode tirar a dignidade que sempre tiveste, embora cada vez mais alguns até isso te queiram roubar.

Ergue-te cidade, nada temas.
O povo tomarense que em décadas de sofrimento te alimenta ainda da pouca esperança que te resta, há-de acordar.

E poderás ser de novo Tomar, o Concelho e o povo que eu amo.

sábado, 15 de setembro de 2007

MULHERES AO PODER

Ficção ou realidade ?

Sem querer entrar numa situação grave de choque de mentalidades, cada vez acredito mais que a cidade de Tomar e o seu Concelho só poderão evoluir e sair da “cepa torta” em que se encontram, se efectivamente o futuro executivo camarário for composto maioritariamente por Mulheres. Tomarenses de “cepa”, que possam efectuar uma limpeza em grande, quer na administração pública, quer na parte social da nossa minguada terra.
Não sou dos que acreditam na chamada percentagem de quota de mulheres numa determinada lista ou executivo. As verdadeiras mulheres não precisam disso e os homens não têm que fazer esse favor.
Quando me dizem que um homem é igual a uma mulher em determinada cargo, já começo a duvidar.
Pois se com homens não saímos do mesmo “marasmo” o motivo possivelmente é porque as mulheres ainda não avançaram em força e tomaram o poder.

No mundo actual, na vivência diária do dia a dia, quem é que na sua maioria ganha só um vencimento, quando trabalha por turnos em dois?

A maioria das mulheres e alguns poucos homens.

A mulher tomarense sabe o que é ter que fazer o seu horário de trabalho e depois ter que administrar e zelar pela sua casa. Assim já tem a experiência que falta a tantos e actuais autarcas.

E só a administração correcta da sua casa, o tratar dos filhos, o arranjo da roupa para o marido, a chamada “lide caseira”, a torna num gestor do mais alto gabarito para qualquer cargo em que tenha que zelar e governar outra instituição.

Duvidam?

Por isso e está mais que demonstrado com aqueles que lá estão não resulta, sou de opinião que o futuro executivo camarário deverá ser composto na sua maioria por VERDADEIRAS MULHERES TOMARENSES.

Atrás de um homem existe sempre uma mulher ou mais. Penso que é chegada a altura para que ainda exista futuro para Tomar que as mulheres passem para a frente e os homens para traz.
Assim poderá resultar e inverte-se o ditado popular, que por detrás de um grande mulher existe sempre um homem. Vão ver que resulta.

A experiência irá mostrar-nos que não existe uma maneira própria de governar por ser mulher, mas sim modelos diferentes de gestão e visão.

As mulheres Tomarenses não são melhores que os homens. Podem sim pela sua feminilidade serem diferentes e provam-nos a todos, no nosso dia a dia.

Unidos assim os Tomarenses, homens e mulheres de boa fé, neste espírito de progresso, acredito que Tomar ainda poderá ter alguma esperança de progresso.
Meus amigos como o cenário se apresenta é que não vejo para os habitantes do nosso Concelho nenhum futuro, aliás vejo um futuro sombrio.

Para que não haja mal entendidos, não pensem que estou a construir um cenário com uma Mulher na frente e os restantes homens. Não senhor. Para mim neste momento a aposta é num executivo com predominância de mulheres.

Não são os eleitores e os habitantes de Tomar, maioritariamente mulheres?


Em termos de análise final, mas continuando crente que esta mudança nos destinos do nosso Concelho seria salutar, termino que se não houve até agora mais mulheres em determinados cargos e são necessárias neles, têm sido elas as principais responsáveis da sua própria exclusão, pela simples facto que demonstram um desinteresse marcante pela vida politica ao contrário da maioria dos homens.

Mas pudera, como a “CASA” está quais são as Mulheres que tomam a iniciativa para a ir limpar?

domingo, 2 de setembro de 2007

Os homens que exercem determinados cargos de poder, nas suas altas funções de mandatários para que foram eleitos, deveriam ser sempre servidores do cargo que ocupam e para o qual foram eleitos, servidores da comunidade independentemente do resultado da votação. Tal na maioria dos casos, não acontece e o resultado está à vista.
Felizmente que existem raríssimas excepções, mas contam-se pelos dedos de uma só mão.
A boa vontade, dedicação leal e carácter resoluto no espírito de servir e não servir-se tem-nos conduzido a caminhos que demorarão muitos anos a serem revistos e limpos da má vontade, ou má gestão.

Embora não pesem os deveres morais que lhes competem, vivem, praticamente todos a confessar uma ausência tremenda do impulso vocacional, com que se apresentaram a sufrágio, recebendo no entanto os proventos comuns, vulgarmente designados por salários dos cargos que ocupam.

Muitas das vezes, parece-nos viver ainda na Idade Média, em que um diploma ou um cargo que ocupam os transforma no equivalente aos títulos de nobreza e fidalguia de outros tempos.
São infelizmente muito raros os que demonstram no dia a dia a vocação de servir espontaneamente e com humildade.

Servir deve ser sempre a divisa dos que gostam de comandar e foram eleitos para tal.
Mas estarei eu louco, pois ainda acredito que a politica, os cargos dos que foram eleitos pela comunidade, é servir o cidadão, não alguns, mas todos.

O que é a politica?
É o serviço prestado à comunidade, é dirigir o Concelho em nome dos outros, em defesa dos seus interesses, independentemente do Partido ou de serem maioria. Estarei a divagar?
Gostaria de acreditar que não, porque infelizmente na maioria das vezes tal não acontece e o resultado está à vista.

Servir.
Sempre coloquei grandes reservas em pessoas que com grande sentido de autoridade, podem levar as suas comunidades ao franco progresso ou afundá-las na decadência e estagnação. O meu pensamento e análise dessas pessoas vai quase sempre para a segunda hipótese.
Habitualmente nestas pessoas com este perfil, não consta no seu signo o saber servir, para ser servido.

Deveria ser natural que o governante ou administrador de bens públicos, em qualquer altura respondessem pelo que fazem, colhendo e dando conta dia a dia e sobretudo depois de deixar o cargo, dos recursos que lhe foram confiados, passando a receber de forma automática, os bens ou males que semearam. Mas infelizmente isso não acontece e o resultado está à vista.

Servir.
Quem não deseje servir, que não concorra a cargos que exigem essa virtude e procurem outros géneros de tarefas onde poderão ser mais úteis à sociedade ou a si próprios.

Servir.
Servir é ouvir os outros, mas a sério. Ouvi-los mesmo, com interesse verdadeiro de poder servir mais e melhorar os interesses de toda a comunidade, seja ela de que partido, raça ou crença for.

Um autarca não é um cidadão igual aos outros, não é uma elite, não é um soberano com brasão idêntico aos que existiram noutros tempos mais longínquos.
Ao concorrer a um cargo publico, de servir, tem a obrigação sobretudo moral de pensar e actuar sempre com o espírito liberto de fantasmas, de maiorias, de ter sido o que teve mais votos, etc.., como se isso o transformasse num elemento de uma outra classe social, nomeadamente dominante.

A verdadeira função de um politico, de um autarca, direi mesmo a sua verdadeira vocação, não deverá ser uma carreira motivada por ser popular, por ser autoritário, por ser bem falante, por ter boa figura, mas uma enorme vontade de servir o bem comum, para todos e não para uma facção que possue os meios de pressão mediáticos e sociais.

Para finalizar estes meus pensamentos sobre o SERVIR, e entrando já um pouco na utopia, os autarcas eleitos, deveriam ser alguém que animados de ideais e valores, mas sem necessidade de seguir uma ideologia intransigente, não desejassem mais do que servir e melhorar as condições de vida dos cidadãos da sua comunidade.

Que o poder não é um meio, nem um fim, para construirem a sua carreira mas sim um meio para servir a comunidade.

Que realizando os desejos da sua comunidade, do seu concelho, sem promessas demagógicas, deveriam saber servir e no cargo que escolheram concorrendo voluntáriamente, pois ninguém os obrigou, sacrificar sempre os seus interesses particulares em favor da maioria.

O autarca ideal deveria ser sempre uma pessoa, que em lugar de se julgar acima dos outros, quer pelo seu estatuto de diplomado, quer pela sua “longa experiência”, etc.,
utilizar o seu alto saber, a sua experiência e motivação ao serviço dos outros e face a estes, olhos nos olhos, saber dobrar a espinha e com humildade, saber utilizar o verbo essencial da sua actividade, que é servir.

Rematando: Podem julgar que o que escrevi é ficção, mas na sua essência eu acredito que se pode ser um grande autarca, desde que se possuía o melhor mandamento que os verdadeiros grandes homens tem utilizado – SERVIR OS OUTROS.

Ao vosso dispor,