sábado, 13 de setembro de 2008

Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo

Esta frase de Eça de Queiroz, ilustre escritor português, retrata bem o quotidiano do nosso dia a dia e os longos já anos (demais) que os mesmos políticos estão na Câmara de Tomar.

São sempre os mesmos, fazem sempre o mesmo, prometem muito mas não cumprem quase nada.

Escutam “atentamente” em altura de eleições o cidadão anónimo, apalpam ao de leve os problemas na cidade e nas restantes povoações do Concelho, mas não passam disso.

Eu particularmente estou farto. Digo farto e com razão porque nestes últimos três anos, tenho tido a oportunidade de mais de perto ver a actuação de alguns tipos de políticos.

Segundo alguns dados que recolhi e sujeitos sempre a uma análise mais apurada 95 % da população Tomarense não sabe as funções do Presidente da Câmara e da restante vereação. Infelizmente também não se preocupa com isso, pois o efeito de cidadania e participação tem que partir dos que lá estão.

Dir-me-ão, mas também foste eleito para membro da Assembleia Municipal! Pois fui e se não fosse teimoso, com ideias muito precisas sobre o que penso para o futuro de Tomar, já teria pedido a demissão.

Aliás, alguns dos que se encontram naquelas Assembleias, assim o desejavam, mas não lhes dou esse prazer. Tem que me ouvir até que o meu mandato acabe. Embora me sinta a remar contra a maré.

Outra estatística interessante:

95 % das propostas apresentadas pela oposição, nunca foram aprovadas, não por falta de mérito, mas eram dos outros que colocam questões. Das restantes 5%, aprovadas, 3 % nunca passaram à prática. As outras 2 % foram feitas mas como se fossem da iniciativa da própria Câmara. Valha-nos isso.

Não me julguem mal. Não estou contra só por me apetecer e ser da minha natureza.
Antes pelo contrário, o meu lema foi e será sempre o mesmo: Distinguir ataques políticos de ataques pessoais, pois respeito o politico como pessoa, embora muitas vezes pela sua atitude não o mereça.
Saber utilizar a ética e cultivar a cidadania, em prol do Concelho que amo.

Se alguma vez o não fiz nos meus escritos as minhas desculpas, mas para mim continua como lapidar a frase de Eça Queiroz.

Políticos e fraldas devem ser mudadas de tempos em tempos.

Alguns dos que lá tem estado e outros ainda estão já demonstraram publicamente os seus dotes de governantes. Só tem feito…m………

Para terminar, o povo que decida.
Eu começo a estar farta destes políticos e destas fraldas.
Ao vosso dispor

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

O SENHOR JEITINHO

Todos o conhecem, mas ninguém o chateia. O Sr. Jeitinho da Silva está bem acomodado na vida. Pudera.
Vive dos jeitinhos.
Mas se os jeitinhos não fossem para prejudicar uns e beneficiar outros a história até não estaria mal.
Conhecem o Sr. Jeitinho?
Ele é manhoso, sábio, oportunista. Sabe movimentar-se bem no meio dos senhores engravatados no poder e nas aldeias onde se desloca à vontade em mangas de camisa e falando a língua local.
O Sr. não me poderia dar um jeitinho no processo?
Então quando é que eu tenho as máquinas, dê lá um jeitinho.
Todos conhecem o Sr. Jeitinho da Silva.
Este Sr. tem conseguido aguentar anos e anos e nunca mais se perde o hábito de quando algo está atrasado ou precisa de um empurrão, lá vem a célebre frase:
Dê lá um jeitinho.
Pensam que o Sr. Jeitinho não recebe pelos seus serviços?
Recebe a duplicar e a triplicar. Os jeitinhos que faz já os tem no ordenado todos os meses.
Mas nós, lá continuamos a alimentar o Sr. Jeitinho e este fado nunca mais acaba.
Determinada obra não pode ser feita naquele lugar ou daquela forma, mas falando ao Sr. Jeitinho da Silva sempre se dá um jeito.
Outras situações que temos por direito próprio e já pagámos oficialmente por elas, não andam nem desandam e lá entra novamente em cena o Sr. Jeitinho.
Tomar está cheio destes senhores que são alimentados por todos nós.
Quando morrerá o Sr. Jeitinho da Silva ou se reformará?
Resposta óbvia, quando nós quisermos.
E assim continua o Sr. Jeitinho a funcionar, nos serviços públicos, nas empresas, na nossa vida diária.
Até quando?
A verdade é que essa cultura de dar um "jeitinho" tão enraizada está, que é um problema desde os primórdios de nossa existência, com governantes que gostam de fazer jeitinhos, que sempre teve a elite como privilegiada e remetem ao resto da população a única e exclusiva opção de dar um "jeitinho" para poder resolver alguns assuntos da sua vida. Visando a luta por melhorias gerais, temos que nos unir e reivindicar nossos direitos, cobrar dos que governam as suas promessas de campanha eleitoral e principalmente suscitar em nós o espírito de valorização social, pois com ideais e analisando as situações o povo se torna forte perante as mazelas e os jeitinhos de alguns dos seus representantes.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

20 % DA POPULAÇÃO TOMARENSE TRABALHA DE GRAÇA

Quem corre por gosto, não cansa
Não se trata de um erro de aritmética ou de dados incorrectos de alguma fonte estatística.
20% da população activa tomarense trabalha de graça.

Certamente o prezado leitor já foi a alguma festa tradicional de uma aldeia tomarense ou qualquer outra organizada por uma Colectividade quer da cidade de Tomar quer das Freguesias que a compõem.

Agora pergunto?

Já reparou na quantidade de pessoas que ali trabalham, para os servir quer nos costumados pesticos quer nas demais actividades que se desenrolam normalmente nestas festividades?

Matematicamente já pensou quantas actividades destas se fazem todos os anos e por quantos são organizadas e nelas trabalham de graça.

Já tomou nota que em qualquer destas festas ou actividades, embora exista a tradição das efectuar, por herança dos seus antepassados elas servem para conseguir verbas, que de outro modo nunca lhes chega para obras, actividades sociais, etc.

Estas pessoas quase sempre passam despercebidas, são esquecidas todos os anos e não deveria ser assim.

Este fim de semana houve a festa religiosa na aldeia onde nasci e mais uma vez me questionei porque ainda existem pessoas que trabalham de graça, para o bem estar de uma comunidade.

Na próxima semana vai haver outra festa promovida pela Associação local das pessoas do Rancho e vão ser novamente dezenas de pessoas a trabalhar de graça, tentando arranjar algum capital e criarem actividades para os mais novos. Novamente de graça.

Diz o ditado popular, que quem corre por gosto não cansa, mas daqui a alguns anos continuará a manter-se esta situação?

Não está em questão as pessoas quererem trabalhar de graça, mas deveriam contar com mais apoio daqueles ou das entidades que tem a obrigação de o fazer.

Estas pessoas substituem outras que ganhando deveriam estar mais atentas às responsabilidades sociais que assumiram.

Mas as pessoas continuam a trabalhar de graça, porque os projectos das aldeias, da cidade, do concelho onde nasceram ou vivem precisam e sempre foi assim.

Muito do trabalho de graça que dão, serve para efectuar obras ou actividades cuja responsabilidade outras entidades são obrigadas ou deveriam fazer.

Bem hajam estas pessoas embora quase sempre sejam esquecidas.

Termino este artigo, relembrando algum leitor mais céptico da percentagem de pessoas a trabalhar de graça, que faça as contas ao número de colectividades, organizações civis e religiosas que anualmente promovem estas actividades.

Se calhar vão ter uma surpresa e o número é bem mais alto.
Já agora aproveito para relembrar aos que se esquecem desta riqueza humana, quase sempre ignorada nos relatórios oficiais, que da próxima vez que distribuírem os chamados “subsídios ou apoios”, que façam a experiência de trabalhar de graça em prol da comunidade que se dizem pertencer nos seus discursos e depois talvez dêem mais valor a estas pessoas, a estas iniciativas.

Talvez assim se trabalharem de graça, não se esqueçam daqueles que o fazem sempre a bem da sua terra e das suas gentes.

sábado, 5 de julho de 2008

CARTA ABERTA AOS CIDADÃOS TOMARENSES

Vou começar por referir que embora não gosta da palavra censura, pois numa outra época ela tinha um efeito atentatório da liberdade, hoje terei que a utilizar noutro sentido – Censurar, como acto de condenação de atitudes, critica e fazer reparos ao executivo camarário.

Não o faço de animo leve,

Hoje, utilizo esta palavra – Censura, porque já chega. Basta. Faço-o com a consciência tranquila, olhos nos olhos, como tem sido meu hábito nesta Assembleia ou em qualquer outro lugar.
Nunca gostei de mandar recados e as minhas responsabilidades sempre as assumi, já não podendo dizer o mesmo de V.Ex.cias, senhores do executivo tomarense.



Não venho aqui com a intenção de vos apresentar qualquer argumentário político, mas sim relembrar o que têm feito de prejudicial para o nosso Concelho e que vos temos alertado para tal, embora sem efeito nenhum na consciência e actos de V: Excias.

Vou tentar ser o mais claro possível na minha intervenção e em alguns pontos, que vou resumir a 10, sintesar o motivo desta moção de censura:
Chamarei a esses pontos,

As 10 trapalhadas do executivo que tramam e tramaram o Povo Tomarense.

1. Situação financeira da Câmara
O tratamento que o executivo está dar à situação financeira da Câmara tem vindo a conduzir ao aumento da divida, que já não é controlável, o que demonstra a incapacidade de gestão e coloca em perigo o futuro da autonomia da Autarquia. O rácio dos passivos financeiros sobre as receitas de capital duplicou em 10 anos, passando de 10,2% em 1998 para 22,04%, representando que hoje estamos mais ENDIVIDADOS que há 10 anos;


2. As verbas que são dispendidas a belo prazer por este executivo em maus planos e que são a imagem de marca de todos estes anos de gestão desta Câmara é a absoluta incapacidade, incompetência e atavismo na resolução dos problemas municipais. Entre 2005 e 2007 a LIQUIDEZ do Município baixou de 25,15% para 15,75%, o que piora a sua capacidade para honrar em tempo os seus compromissos
3.
Este é o mandato em que os pedidos de informação, escritos e orais, da Oposição, ficam sem resposta, semanas a fio, quando a lei fala em 15 dias.

4.
Cientes de que toda a pergunta tem uma resposta, sabemos também que a resposta da Maioria, é tudo terem feito em nome dos superiores interesses do concelho, e que todo aquele que duvida e questiona não é seguramente a favor do concelho mas sim contra ele.
Deixem de olhar só para o vosso umbigo.


5.
De facto, os mandatos deste executivo na Câmara mais não fizeram do que acentuar um
modelo governativo caracterizado pela falta de transparência e de diálogo, pela mentira, pelo clientelismo, pelo
Caciquismo, pelo nepotismo. Política é política, trabalho é trabalho, amizade é amizade, isso são valores que os membros eleitos pelo povo de qualquer instituição pública não devem nem podem descorar.

6.

É um executivo cansado e sem ideias. Foram mais quatro anos perdidos. Tem sido um executivo caracterizado pelos projectos sem sucesso
Não revelam capacidade para a resolução dos problemas de fundo.
a) São medidas completamente vazias e sem sentido da realidade. Ao longo dos últimos anos assistiu-se a uma total falta de capacidade da Câmara, enquanto primeira entidade responsável, de ter o mínimo de actuação ou sequer influência que não negativa, no desenvolvimento económico, no incentivo ao investimento, no apoio ao comércio, na promoção do turismo, ou em qualquer outro sector de progresso do concelho.


7.
Gasta-se dinheiro ou desvia-se em intervenções de fachada, como é o caso das rotundas, da celebre fonte enquanto os credores, entre eles numerosas pequenas empresas às quais a actual Câmara tem vindo a contrair dívida desde o início do mandato, continuam à espera, ou seja, a ver navios".
As freguesias rurais são desprezadas, o parque auto da Câmara não existe ou não funciona, as atitudes perante os Presidentes de Junta são de alheamento e de abandono, ou de falsas promessas. Percebe-se assim que a principal lacuna dos trabalhos a efectuar nas Freguesias advém do não investimento em novos equipamentos, pelo que não pode deixar o PS de tomar devida nota desta atitude de mais de 10 anos de degradação do Parque de Máquinas da Câmara


8.
Esta Câmara esta a asfixiar financeiramente o Concelho de Tomar e hoje temos mais dificuldade em PAGAR o que devemos, comprovado pelo rácio de amortização+juros de dívidas ter passado de 5,88% em 1998 para 9,53% em 2007.


9.
A maioria PSD na câmara de Tomar continua a mostrar que não sabe quais são as verdadeiras prioridades e necessidades de Tomar e dos tomarenses. Esta recente intenção de querer retirar dinheiro aos arranjos na Estrada Nacional 110 é disso mais um acabado exemplo.


10.

Para todas as obras verdadeiramente importantes a Câmara diz não ter dinheiro, quando afinal o esbanja continuamente em obras mal planeadas, fúteis e duvidosas, o que, sem que vejam os munícipes obra para tal, endividou o Município monstruosamente, sendo a verdadeira dimensão dessa dívida, pouco clara.


Para terminar digo basta. Tenham um pouco de bom senso e aceitem esta moção de censura, não como mais um discurso de oposição, mas sim um relembrar e a analise das vossas atitudes, que não são só condenáveis por este grupo municipal, ou este deputado que vos fala, mas sim por tomarenses que como a maioria de vocês gosta de Tomar.


Aceitar os erros, é próprio dos grandes homens e governantes, resta saber se efectivamente os temos em Tomar.

A ver vamos.

É NECESSÁRIO AGIR – CIDADE PORCA E SEM TURISMO

Todos temos responsabilidade na situação actual de Tomar e do seu Concelho.
Para isso é necessário agir.
A cidade de Tomar apresenta hoje em alguns aspectos importantes o aspecto de abandono.
Mas não podemos deixar continuar por mais tempo esta situação. Independentemente das querelas partidárias é necessário agir em prol do nosso Concelho.
O turista que nos visita encontra neste momento uma cidade em que as ruínas, a falta de limpeza, a confusão existente na urbe lhe deixa a sensação de uma cidade abandonada.
Temos que agir para o bem de todos os Tomarenses.
O turismo principal factor do possível desenvolvimento do nosso Concelho é suportado por meia de dúzia de carolas, nomeadamente com o esforço e abnegação dos poucos funcionários disponíveis para o efeito.
Quem tem a responsabilidade directa pelo Turismo e limpeza da cidade nada faz.
Por isso temos de agir.
A título de exemplo deixo à consideração dos leitores alguns factores que poderiam levar ao desenvolvimento do turismo sustentado no nosso Concelho, se houver coragem e interesse para isso:
• Relançar a imagem atractiva da nossa região, com a sustentação necessária para o efeito, recriando a notoriedade que Tomar já teve e perdeu.
• Criar uma identidade própria do nosso Concelho e da cidade alicerçada no Turismo Histórico, Cultural e Paisagístico que possuímos, envolvendo os parceiros privados e públicos necessários para o efeito.
.
• A principal razão do estado actual vem de um absentismo por parte dos responsáveis directos pelo Turismo em Tomar e da necessidade de uma afirmação forte, posicionando Tomar face aos seus concorrentes mais directos em lugar de destaque.
• A desconexão entre as várias entidades responsáveis pelo Turismo em Tomar e o abandono da sua marca que já foi forte levaram-nos ao estado em que nos encontramos. Péssimo, nas ruas da amargura
• É preciso agir para bem do desenvolvimento do Concelho de Tomar e da criação de riqueza e emprego na nossa região.

terça-feira, 1 de julho de 2008

HOMENAGEM AO POVO TOMARENSE

Tenho o maior respeito por qualquer homenagem verdadeiramente sentida.
È pena aquelas outras que se marcam e desmarcam, tentando homenagear pessoas que respeito e que não merecem esta autêntica palhaçada.
Assim não quero deixar passar em claro o dia 10 de Junho, instituído como o dia de Portugal e farei melhor homenagem que o executivo Camarário pois a preparei e não vou adiar.
10 de Junho noutros tempos era lembrado como o Dia da Raça, da Raça Lusitânia.
Falava-se nesse tempo de heroísmo e orgulho nacional.
Não quero deixar passar este dia sem prestar uma homenagem sentida ao Concelho - Ao Povo Tomarense, do qual me orgulho de fazer parte, com o sentimento mais profundo – o do coração.
Heróico Povo Tomarense que tanto tem aguentado e resiste.
POVO TOMARENSE, que apesar de todas as contrariedades a que é sujeito consegue ainda sorrir e ter esperança.

Esta homenagem sentida tem mais que razão de acontecer.
Porque o POVO TOMARENSE do qual tenho apreço e admiração espera dos seus governantes mais do que palavras e discursos sem sentido.

O Povo Tomarense merece uma sentida e profunda homenagem, porque espera há anos que o executivo camarário:

- Centralize nas pessoas, no Povo Tomarense o evoluir das chamadas boas politicas municipais.
- Espera que se melhore as condições sociais, económicas e ambientais.
- Que haja uma melhor eficácia administrativa dos serviços da Câmara.
- Que os recursos humanos e patrimoniais existentes no Concelho sejam utilizados em beneficio de todos.
- Que se volte a ter orgulho em viver aqui e ser Tomarense.
- Que não se pense só na Cidade, mas também nas Freguesias Rurais.
- Que se trabalhe para conseguir fixar os jovens no Concelho, com politicas justas e objectivas.
- Que não se gaste mais dinheiro do erário público, em obras e remodelações de mau gosto e sem utilidade aparente.
- Que os autarcas não se lembrem só do POVO TOMARENSE, quando há eleições.

Assim desejo dizer a todos a minha admiração profunda pelo POVO TOMARENSE.
Desejo saudar todos aqueles que ainda acreditam ou não num melhor presente e futuro para o nosso Concelho.

Todos são precisos e com a verdadeira alma dos que sentem ser POVO TOMARENSE, conseguiremos um futuro melhor.
A esperança é a ultima a morrer.

VIVA O POVO TOMARENSE, VIVA TOMAR, VIVA O CONCELHO

quinta-feira, 5 de junho de 2008

REZA CONTRA AS BRUXAS NA CÂMARA



De um almanaque antigo retirei esta reza, que segundo os antigos dava resultado para afastar as bruxas e os espíritos maus que atormentavam uma casa ou concelho.
Eu já comecei as rezas ou benzedura, como lhe queiram chamar...
Talvez assim consigamos que não se gaste mais dinheiro com a Fonte Cibernética e chamada Bancada do Estádio e em vez disso se pense, por exemplo nas obras no Mercado Municipal.
Quem não acreditar não reze, mas como não vejo outra solução…não custa nada tentar, para afastar os espíritos maus…..



Pela cruz de São Simião
Pela menos deixem estar as obras como estão
Por causa de tanto engano
Que atormentam este Concelho
5 raios tem o sol
5 raios tem a lua
Não estraguem mais esta terra
Que não é tua
Saltem demónios para o inferno
Deixem em paz o povo do Concelho
Tosca marosca
Rabo de rosca,
Não gastem mais dinheiro
Em qualquer obra tosca
Aguilhão nos vossos pés
Freio nas vossas bocas
Por cima de qualquer silvado
Deixem em paz o Concelho
Onde manda qualquer gato pintado
São Pedro, São Paula e são Fontista
Não quero ser alarmista
Mas por São Batista
Se assim continuarem não há nada que resista
Bruxas na Câmara, Tatatara, bruxas
Não deitem mau olhado e vão embora
E não estraguem o resto da casa,
Nem esta comarca toda.
Bruxas na Câmara, Tatatara, bruxas vão
Mais asneiras não façam
Que o vosso mal não pode durar sempre
Por todos os santos dos santos
E São Gregório também
Não empatem mais dinheiro
Em coisas que não convém.
Amem


(Para rezar três vezes por dia, quem acredite que com esta reza talvez consigamos viver melhor neste Concelho)

segunda-feira, 26 de maio de 2008

VALE MAIS UMA JUNTA DE FREGUESIA, QUE O EXECUTIVO DA CÂMARA

Numa das últimas Assembleias Municipais, afirmei alto e em bom som que não falaria mais naquela Assembleia e calei-me em sinal de protesto.
Não foi birra, nem cansaço.
Não foi qualquer problema na faringe que me atormentou, nem falta de assunto para debater.
Serviu este meu silêncio, para apreciar mais em detalhe os restantes intervenientes, sobretudo os elementos do PSD que formam neste momento, o executivo camarário.
Nada tenho de pessoal contra qualquer deles, são pessoas bastantes educadas e fáceis no trato, mas não passam disso. Boas pessoas.
São pessoas que durante estes dez anos tem feito parte de um grupo que nos tem feito a vida negra. Boas pessoas, mas maus gestores. Pessoas boas, mas maus governantes. Pessoas boas mas que nos tem feito muito mal.
Durante estes anos tem delapidado e deixado o Concelho, as pessoas num estado de nervos, que nem um bom sistema de saúde que não temos, nos poderia valer.
Deram cabo de um mercado municipal e agora como se nada fosse e só porque são boas pessoas, aparece um deles como salvador do Mercado. Boa pessoa, mas com problemas de amnésia.
Criou o problema e agora parece que tinha a solução. Por onde andou este tempo todo?
Como boa pessoa devia deixar-se estar e não vir armar-se agora em herói, quando a “m….” Foi ele que a fez.

Escutando nessa Assembleia estas boas pessoas e enquanto os minutos nunca mais passavam para conseguir ter algum sossego mental, não consegui ver naquelas pessoas, o governo de uma Câmara, antes parecia mais uma qualquer Comissão Administrativa ou Liquidatária do Concelho onde vivo.

Não tem culpa, são boas pessoas, danadas para a brincadeira, pelo menos um deles, já que não falha a nenhuma festa, nem aniversário. Boas pessoas mas maus estrategas, maus gestores.

E enquanto os ilustres membros da Câmara PSD, iam debitando e votando alegremente, como boas pessoas que são, os documentos onde o nosso dinheiro está a ser mal empregado, no continuo vaivém de quem vota a favor…quem vota contra….quem se abstém, já o meu espírito estava longe e vagueava pelo vale do Nabão, relembrando outros tempos, outras lutas.

Mesmo assim ainda conseguia escutar, o Mercado Municipal vai ser recuperado, quando foi deixado ao abandono e votado por estas boas pessoas a sua destruição.

O Parque de Campismo vai ser remodelado, quando foram estas boas pessoas que o fecharam e destruíram.

O União de Tomar e as Associações do Concelho vão ter apoio, quando foram estas boas pessoas que as destruíram.

Despertando lentamente daquele marasmo de discursos de ocasião, comecei a discorrer sobre as Freguesias e finalmente encontrei a solução para o problema do Concelho.

Encontrei a solução. Eureka.

Porque não pagar os chorudos ordenados e despesas de representação àquelas boas pessoas e pedir-lhes que fiquem em casa e constituir uma Câmara governada pelas Juntas de Freguesia, até às próximas eleições.

No meu espírito fez-se luz. A solução estava ali, bem à minha frente, como era possível que ainda ninguém se tivesse lembrado disso.

Se hoje existe o Concelho de Tomar, se ainda se faz algo nele de positivo, é através das Juntas de Freguesias e os seus Presidentes. Pelo que recebem nem para as chamadas telefónicas dá. Esse voluntariado é mais que demonstrativo do seu empenho.

As Juntas de Freguesia é que estão a trabalhar e a aguentar o Concelho de Tomar.

Vale mais uma Junta de Freguesia deste Concelho, que o executivo PSD da Câmara. São boas pessoas mas não chega.

domingo, 4 de maio de 2008

NABOS NO TACHO À TOMARENSE


Aproveitando a proximidade de mais um Festival de Sopas promovido no nosso Concelho, não posso deixar passar a oportunidade de dar a conhecer um prato bem conhecido pelo povo tomarense e que certamente bem confeccionado fará as delicias de alguns apreciadores:

Aqui vai a receita:

Todos sabem o que é um tacho. É um recipiente de metal ou barro, geralmente com asas destinado a usos culinários.
Mas também pode ser um cargo prestigiante ou emprego bem remunerado obtido por meio de conhecimentos pessoais influentes.

Mas vamos à receita.

Pega-se em meia dúzia de nabos, com bom aspecto e dotes oratórios, bem lavadinhos e cheirosos.

Depois de bem lavados e de preferência que tragam já gravata, misturam-se muito bem. Escolhe-se o maior dos nabos e deixa-se inteiro. Os restantes cortados às rodelas, para parecerem mais regam-se com algumas gotas de azeite, para ficarem bem oleados.

No tacho já preparado de antemão, deita-se cuidadosamente o maior dos Nabos. Será ele que vai dar toda a consistência ao prato. Por isso o seu aspecto, o seu porte e a sua forma são muito importantes para o sucesso da receita.

Este nabo escolhido muito bem entre os demais, não pode ser cozinhado com os restantes, pois estraga o sabor do prato. Há que ter um cuidado especial neste nabo quando se coloca no tacho. Ele tem que estar fresquinho e bem preparado.

Depois do nabo maior já ter dado algumas voltas no tacho e começar a despertar um ligeiro aroma, publicitado através de jornais e rádios, pode-se começar a juntar os restantes nabos já bem oleados e cortados ás rodelas.

Entretanto vão-se juntando alguns ingredientes, imprescindíveis nesta receita. Algumas ervas do campo, cuidado para não serem daninhas. Mais tarde durante a cozedura podem estragar tudo.
Estas ervas, acompanhadas de um bom molho preparado com muitos projectos, ideias, etc., vão engrossar o conteúdo do tacho.


Leva-se o tacho ao lume em lume brando. Se houver necessidade pode-se aumentar em determinadas alturas o fogo, para que a cozedura acelere e sempre dá mais nas vistas aos comensais.

Agora com os ingredientes todos em cozedura, ainda se pode colocar mais alguns nabos, previamente escolhidos, de forma que não estraguem a receita.

Se houver algum nabo que se note que não esteja bem oleado e que possa prejudicar, retira-se apressadamente e substitui-se por outro.
É extremamente importante que os nabos não se prejudiquem entre si como é natural, senão o prato não fica em condições.

Quando o aroma libertado pelo tacho, se notar que os nabos já estão todos prontos a levar à mesa, desliga-se o fogão e leva-se à mesa, pode ser eleitoral ou redonda, tanto faz.

Se a receita agradar, pode-se ir repetindo de quatro em quatro anos, queria dizer dias que não faz mal.

Convém ter sempre tachos prontos a dar, digo utilizar.

No entanto fica o aviso, repetida esta receita muitas vezes sem mudar os ingredientes, digo os nabos, pode provocar cólicas acompanhadas de diarreia.

Aqui fica a receita já muita antiga dos nabos no Tacho. Todos os Tomarenses a conhecem pois já há perto de dez anos lhes dá cólicas e dores, apanhando sobretudo a zona do lado esquerdo do tronco, o sítio da carteira.

domingo, 20 de abril de 2008

CHEGA DE HIPOCRISIA – OLHEM PARA O RIO NABÃO


Tantas e tantas vezes tenho chamado a atenção para o nosso Rio.
Para o defender fá-lo-ei outras tantas se necessário.
Esta semana que passou novo atentado. Em Tomar as águas corriam num tom normal, esverdeado, sinónimo de que a poluição não se detectava a olho nu.
Descendo e no lugar de Matrena, tudo negro, porco, imundo.
Onde andam as autoridades competentes de fiscalização destes repetidos atentados ambientais.
Onde?
Onde andam os responsáveis da Câmara Municipal que tem que ter também a noção de fiscalizador e defensora do meio ambiente?
Onde andam os deputados eleitos por todos os partidos e que só se preocupam com outros rios e não com o nosso?
Onde anda a população que deveria juntar-se e apelar em local próprio o acabar desta situação e obrigar a que os poluidores do Rio, não repetissem os atentados e pagassem por isso, nem que a multa fosse repor o Rio Nabão sem a poluição costumada?
Onde anda o Ministério do Ambiente, os seus responsáveis?

Acabem com esta vergonha.
O Rio ou o canal de esgotos chamado Nabão, tratado assim é uma afronta aos nossos antepassados e um mau exemplo para os nossos descendentes, se ainda houver nessa altura RIO NABÃO.

Para terminar, gostaram da semana gastronómica da Lampreia?
Acreditem que todas as entidades que atras referi e responsáveis pelo Rio, muitas disseram que a lampreia estava muito boa.
Pudera não era do Rio Nabão, mas também não se importaram com isso e muito menos se importam com o nosso RIO.

Acabem com esta vergonha, ou mudem o nome do Rio Nabão, para RIO NEGRO.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

QUEREM FECHAR A ESCOLA DO TONITO

Tonito entrou em casa num pranto desalmado, onde se misturava nas lágrimas, baba e ranho, num choro desenfreado.
Sua mãe protectora natural do seu filho, não lhe conseguia arrancar qualquer palavra e a razão de tal pranto.
Angustiada e temendo o pior, com a natureza normal das mães e o seu poder maternal, lá conseguiu entre choros e soluços arrancar ao Tonito a razão de tal choradeira:
Mãe vai fechar a escola na aldeia.
No princípio pensando tratar-se de qualquer mal entendido da parte do filho, lá conseguiu em conversa atropelada com o mesmo arrancar a razão de todo este drama:
Tonito contou-lhe que a sua professora tinha referido na aula, que a Câmara Municipal tinha em projecto fechar a escola na aldeia.
Os alunos e eram mais de 20 iriam para a cidade ter aulas. Por causa de um projecto que estava em votação - qualquer coisa chamada de Carta Educativa.
Segundo a professora lhes tinha dito esta mudança era para que os alunos aprendessem melhor e não havia razão para a Escola da aldeia continuar aberta, pois na Cidade é que se podia aprender. Os professores eram melhores, havia computadores e embora a aldeia ficasse a alguns km a escola da aldeia tinha mesmo que fechar.
Leontina, mãe de Tonito nem queria acreditar. Fechar a escola onde tinha aprendido a juntar as primeiras letras, onde tinha estudado a sua mãe e todos os seus parentes.
Não era possível. Como podiam fechar a escola sem perguntarem nada aos habitantes da aldeia e o próprio Presidente da Junta o Sr. Manuel da Horta, nada tinha dito ou não sabia.
Decidiu tirar a verdade a limpo e combinando com a sua comadre Alzira, que também lhe confirmou o relato do seu filho, foi falar com o Presidente da Junta, que triste lhes confirmou a má noticia. Ele bem tentou, aliás era do Partido da Câmara, mas parecia que não ligavam aos seus protestos, nem mesmo com documentos que provavam que a escola deveria continuar aberta, por mais 50 anos ele conseguia convencer os Sr.s da Câmara.
Por mais razões que invocasse parecia que as suas palavras caíam em saco roto.
Tonito no entanto é que não estava pelos ajustes. Quando já tinham começado a organizar uma equipa de futebol, ele e os colegas, com suplentes que davam para duas equipas. Agora queriam fechar a Escola.
Ele que até com o computador do pai, já tinha começado a enviar emails pedindo apoios para as camisolas e as chuteiras, e combinado já mais de 10 jogos com os outros miúdos das escolas em redor na Freguesia, queriam acabar com esse sonho. Não podia ser.
No entanto mal sabia o Tonito e os colegas que tudo se preparava para fechar a sua Escola.
Os Sr.s que mandavam na Câmara Municipal lá tinham um estudo feito por uns Dr.s de Lisboa que indicavam que a Escola do Tonito devia fechar e outras tantas nas Freguesias do Concelho.
Tinham feito estudos, embora se percebesse que todos eles foram feitos a partir de Lisboa, mas isso não interessava. O estudo estava feito e nada a fazer, por muitos Presidentes de Junta que reclamassem, por muitos Tonitos que chorassem o fecho das Escolas.
O que contava era a cidade e algumas Freguesias o resto não tinha interesse.
Depois de aprovado o documento logo se via, referia o Presidente da Junta em conversa com a mãe do Tonito e contando a ela e a quantos se juntaram em redor, o que se tinha passado nas Assembleias Municipais e nas poucas reuniões onde lhe tinha sido convocado. O que é que eu posso fazer, lamentava-se o Manuel da Horta, os Sr.s da Câmara é que mandam.
Estava mais que visto, Tonito tinha razão. Iam fechar a escola na aldeia e para estudar tinha que ir para a cidade.
O pior de tudo era perder o convívio com os colegas e acabarem com a Equipa de futebol.
Logo agora que vinham mais uns amigos da sua idade viver para a aldeia.
Tonito tinha razão os senhores da Câmara não estavam preocupados minimamente com a Equipa de Futebol e nem se importavam que agora tinha que se levantar mais cedo.
Pois para ir para a outra escola tinha que se levantar por volta das seis da manhã todos os dias, dizia-lhe a mãe e se fecharem a escola não sabe como vai ser. Se ao menos perguntassem a opinião a si e aos seus colegas pensava Tonito, cabisbaixo enquanto ouvia o Presidente da Junta tentar explicar.
Se me deixassem falar eu lhes diria, pensava Tonito. Logo agora que tinha já jogadores para duas equipas de futebol e todos da aldeia.

Será que a Escola do Tonito vai fechar?

Leia os próximos capítulos, se os houver.

AVENTURAS E DESVENTURAS DO CIDADÃO AMBRÓSIO NA CÂMARA MUNICIPAL

Ambrósio, cidadão Tomarense emigrou cedo para a Suiça.
Levava com ele um sonho. Depois de inúmeras canseiras, de trabalho noite e dia naquele Pais, amealhou uma quantia considerável com a qual pretendia investir na sua terra natal – Tomar.
Mas falemos um pouco do Ambrósio. Nasceu neste pequeno pedaço de terra fecundada há milhares de anos pelo seu querido Rio Nabão.
Quando por razões de ordem material teve que deixar muito a custo os seus amigos, a sua família, a terra que o viu nascer, partiu esperançado que quando voltasse pudesse realizar o seu sonho.
Investir e viver no seu Concelho – Tomar.
Assim com um enorme peso no seu coração de Tomarense, partiu deixando tudo o que lhe era querido e onde em cada pedra, cada monumento, cada árvore lhe lembrava os seus antepassados.
A emigração doeu-lhe, mas prometeu a si mesmo conseguir criar alguma riqueza.
Nesta terra que não lhe dava agora nada, acreditava que no futuro quando voltasse continuaria a ser sua e melhor.
Mil tormentos passou, a dificuldade de entender, a saudade dos seus, mas manteve sempre presente o seu sonho e a lembrança diária da sua terra natal. Foram estas as vitaminas fundamentais, mais que o alimento que levava à boca, que o ajudaram a vencer no dia a dia.
Conseguiu assim juntar algum dinheiro nos dez anos que labutou em terra distante.
Quando decidiu regressar, arrumou a mala, deu a notícia à mulher e filhos e voltou no coração com a esperança que o tinha mantido tão longe do vale verdejante do Nabão.
Iria montar o seu próprio negócio, ser senhor de si mesmo. Tinha valido a pena, pensava.
Ainda não tinha desfeito praticamente as malas e lá vai Ambrósio, com a ajuda do seu compadre que por sinal era secretário da Junta, lugar importante, falar na Câmara Municipal de Tomar.
Agora é que vai, que se dane a Suiça, vou montar o meu negócio, comprar um terreno na Zona Industrial, pensava enquanto percorriam a distância curta que o separa da Sede do Concelho.
A Câmara agora que tenho o dinheiro para o terreno, para levantar o armazém e adquirir a maquinaria, vai ajudar. Tem-me dito que Tomar está a precisar de gente que ajude o Concelho e para isso tem já um aqui, referia ao seu compadre enquanto subia a escadaria do Município.

Mal sabia Ambrósio que tinha começado o calvário da sua vida, muito pior do que tinha passado anteriormente.
Na Câmara Municipal não o receberam, marcaram uma série de entrevistas que cada vez que lá voltava ainda vinha sem saber menos.
Informaram-no, um Dr. Qualquer coisa, o seu compadre tinha referido o nome mas ele nem o memorizou, que havia terreno, mas o processo iria demorar algum tempo, dois anos no mínimo.
Tentou por diversas vezes um Gabinete de Apoio aos Cidadãos, como havia na Suiça, mas afinal o que lhe aconteceu foi ser enviado de funcionário em funcionário e nada feito.
Tentou falar com um dos Vereadores e o próprio Presidente que conhecia de vista, quando houve a festa na aldeia e que calhou em tempos de eleições, mas nada feito.
Ambrósio andou nisto tempos sem fim, mas sempre com a força do seu sonho – Investir e ter sucesso no seu Concelho natal. Tinha que ser aqui, referia a si mesmo, com a teimosia que já lhe era conhecida.
Ambrósio tentou, tentou e quando quase em desespero, vendo fugir o tempo para começar o que tinha planeado, alguém num dos jantares em casa do seu compadre lhe referiu que tentasse um dos Concelhos vizinhos.



Assim a custo e não querendo voltar novamente para a Suiça, donde tinha voltado com tanta esperança, acabou por apresentar o seu projecto, nestas Câmaras.
Deu resultado e finalmente conseguiu falar com alguém nos tais Gabinetes de Apoio, que aquelas Câmaras possuíam que lhe ajudaram a tratar de toda a papelada e aconselharam em muitos outros assuntos.
A dificuldade estava em escolher o Concelho, mas finalmente decidiu-se por aquele que estava mais perto de Tomar.

Hoje, Ambrósio tem finalmente o seu negócio em marcha, emprega já dez pessoas que recrutou na sua aldeia, mas a mágoa agora mais surda continua a não ter conseguido montar o seu projecto no Concelho de Tomar. Recorda com tristeza todo o tempo perdido, os contactos estéreis que manteve e de nenhuma resposta da sua Câmara – a de Tomar.

Está a começar a construir a sua vivenda perto da Fábrica noutro Concelho e os filhos já não estudam em Tomar.
Não viver agora no seu Concelho foi uma opção de vida, não teve culpa.
Os Senhores da Câmara não o ajudaram e afinal o seu compadre, secretário da Junta, também não tem grande influência, embora digam o contrário os senhores do seu partido quando vão à aldeia em tempo de eleições.

Quantos Ambrósios não haverá?

FELISMINA – A ULTIMA LAMPREIA DO RIO NABÃO

Morreu na semana passada a ultima das lampreias do nosso Rio Nabão.
Felismina, nome dado pela sua mãe que depois de duras canseiras, mas com a intuição de séculos próprios da sua espécie, veio deposita-la em ovo num pequeno buraco, em zona pedregosa do rio que percorre no nosso Concelho.
Ali se transformou em larva e depois de inúmeras canseiras em jovem fêmea.
Conhecia bem o seu rio e conseguiu sobreviver a toda a praga de infortúnios. Conhecia bem quando se avizinhava mais uma descarga poluente, quando a água começa a tornar-se mais turva, fruto da incúria e maldade dos homens. Mas foi sobrevivendo.
No seu intimo já lhe começava a despertar a vontade da espécie do regresso ao mar, onde a sua progenitora tinha vindo.
As suas irmãs foram morrendo e arrastadas tantas vezes pelas correntes sujas e lamacentas, mas e Felismina conseguiu sobreviver.
Contava os dias em que podia voltar ao mar e regressar novamente para depositar os seus ovos, mantendo assim o ciclo já interminável de gerações de lampreias que tomaram como sua casa o Rio Nabão.
Mas tal não aconteceu.
E ao raiar de um dia que se avizinhava radioso e resplandecente, quando o amigo Sol já começava a espreitar por detrás do grande edifício que é a Matrena, Felismina não aguentou novo atentado ao seu habitat natural e quando o rio transportou o veneno mortal, já era tarde. Felismina agitou-se tentou afastar-se daquele veneno escuro, mortal, ainda com as suas ultimas forças tentou debater-se e procurar uma pequena veia ou regato de água mais clara, mas em vão.
As forças foram abandonando-o e acabou.
Morreu ali a ultima lampreia do Nabão. A Felismina.

Os seus últimos pensamentos ainda foram para as suas irmãs, que em anos anteriores tinham contribuído para dar nome ao Rio, ao Concelho que escolheram para viver e desovar.
Ainda se lembrou de tantas e tantas irmãs que acabavam por ser pescadas e servidas nos pratos em Tomar.
Ainda se lembrou de outras que partindo mais cedo, se fizeram ao caminho e conseguiram chegar ao mar, para eventualmente depois regressar, mas ela não.

A sua sorte estava ditada e em plena agonia acabou com um último pensamento o mais triste e irónico que a sua espécie poderia ter. As suas irmãs que partiram nunca mais voltariam ao rio que as viu nascer e onde eram tão apreciadas, porque o veneno que corria no seu Rio Nabão o tinha contaminado por completo e talvez nunca mais ali houvesse vida, nem lampreias.

Morreu assim a ultima lampreia do Rio Nabão. A Felismina.
No entanto ficou-lhe o consolo que ainda se podia apreciar a sua espécie, pois sabia que a alguns homens não lhes interessava donde vinham as suas irmãs, fosse de França em cativeiro, ou de outro rio mais bem cuidado que o seu sempre e querido Rio Nabão.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

POR FAVOR, ACABEM COM ESTA TRAMPA

Não quis começar este artigo com a palavra que mais vulgarmente se utiliza e é a indicada para falar no estado em que esta semana o nosso Rio Nabão se apresentava a jusante da cidade de Tomar.

O nosso Rio está uma merda autêntica. É a palavra que melhor define a sua situação.
As suas outrora águas límpidas, correm negras, fétidas, sinónimos da “lepra” galopante que o invadiu.

Trampa é no dicionário português sinónimo de excremento, fezes, trama, logro…etc.
Pois foi assim mesmo, que vi o nosso Rio, que assisti nestes últimos dias a mais descargas poluentes que o tornam num dos mais poluídos de Portugal.

Por isso aqui novamente deixo o meu apelo e a minha indignação, que já por tantas e tantas vezes escrevi e levei á Assembleia Municipal de Tomar.

Chega de porcaria, vamos em frente e conheçam-se assim os verdadeiros interessados no desenvolvimento do nosso Concelho, no nosso Rio.

Não chega fazer, comer, patrocinar os pratos culinários que o nosso Rio nos dá. Sim, sim estou a falar do festival da lampreia.

Estou-me borrifando quem é que deve gerir e fiscalizar o Rio, pois nada funcionou até agora. Tanto se me dá que se tenha que dar “porrada” no Secretário de Estado responsável do ambiente, de algum Empresário ou particular mais porco, da Câmara Municipal, da Assembleia Municipal onde sou membro, mas chega, vamos acabar com esta “MERDA” e digo-o em aqui por escrito e di-lo-ei, na cara de quem é responsável por o estado a que o nosso Rio chegou.

Estou aqui, de peito aberto e como eu muitos outros haverá para fazer chegar a nossa voz, a nossa indignação a quem quer que seja, pelo estado em que se encontra o nosso Rio Nabão e pelos atentados que ultimamente se estão a repetir com maior frequência. Mas só com cartinhas e recados não chegamos a lado nenhum.

A culpa é deste, a responsabilidade é daquele, o Estado é que tem de tomar conta disso, estou-me borrifando. Não aguento é ver o estado em que se encontra o Rio Nabão e de uma vez por todos vamos unir-nos e como Tomarenses, acabar com esta “merda” que deitam no nosso Rio e começar a chamar as coisas pelos seus exactos nomes.

Já não vamos a lado nenhum de paninhos quentes. Está mais que provado. E quando tantos e tantos tomarenses se acham com potencial para ir gerir a nossa Câmara, não tenham vergonha de sujar os sapatos, vão ver a porcaria que corre e contamina o nosso Rio. O exemplo tem que vir dos que ao se acharem competentes para determinados cargos, também saibam no terreno, no meio da porcaria em que o nosso rio se tornou, defende-lo com unhas e dentes, mesmo tendo que sujar alguns dos seus sapatos envernizados.

Já muitas vezes o disse e repito se o Rio corresse ao contrário haveria mais burburinho, mas paciência. Talvez algum dia aconteça.
Agora que o Rio Nabão não pode continuar a ser assim tratado, não pode.

Eu coloco-me já, aliás como o fiz já noutras ocasiões, no lugar da frente, seja para protestar, seja para trabalhar, seja para o que for, mesmo que tenha que levar com toda a trampa que possa surgir, mas o Rio Nabão, o nosso rio, a nossa veia principal deste corpo enorme que é o Concelho Tomar, não pode continuar assim. .

Ao dispor
Jorge Franco

domingo, 20 de janeiro de 2008

TOMAR MERECE

Depois da renuncia do Presidente da Câmara.
Depois de um Orçamento aprovado numa Assembleia Municipal onde a maioria ali foi para dizer amem e que nos vai penalizar mais um ano.
Depois de um executivo que durante anos manda numa Câmara, num Concelho e onde se ouvia uma só voz, que fazia o que lhe apetecia e ainda sobrava tempo.

Parece que algo mudou em Tomar.

Começam cedo a aprontar-se candidaturas, alternativas, etc.

Alguns que nunca escreveriam uma linha num jornal, ou o diriam numa entrevista, começam timidamente a dizer algum mal da actuação do seu ex-Presidente. Anteriormente era só bajulação e votar sim, mesmo que não concordassem. Esse mérito nunca o tirei ao Eng. Paiva. Sabia manter as hostes firmes no levantar e baixar votos conforme queria.

Agora que nos resta.

Uma série de galos prontos a atacar o poleiro. Porque infelizmente a maioria dos que pretendem ir para a Câmara Municipal não é por uma questão de trabalhar em prol da comunidade, mas sim elevar o seu status social. Outros por uma situação de sobrevivência natural, pois mais nada sabem fazer se forem obrigados a trabalhar no rijo.

Cada um tem o direito de tentar a aventura do sufrágio universal em democracia.

Mas tenham dignidade, não se escondam e avancem.
Podem inclusive começar a fazer algum trabalho voluntário em prol dos precisam, como os dois jornais de Tomar, tem ultimamente tanto falado.

Quem quer ser candidato?

Eu particularmente acredito que alguém que se candidata ou ameaça fazê-lo por interpostas pessoas, deve ter ética antes de tudo. E ela começa logo ai no momento de mostrar essa disponibilidade para o cargo.
Precisa de ter ética, precisa dar o exemplo. Porque ali se define logo o homem ou mulher. O exemplo terá que vir sempre de cima.
Tem que ter muita responsabilidade e respeito com o eleitor e cumprir o que promete.
Se não pretende avançar que modere a sua linguagem e tenha respeito pelos outros.

Tomar precisa de alguém que goste de trabalhar em equipa, mas mesmo em equipa e essencial gostar muito, muito, muito de Tomar, mais do que dele mesmo.


Quem avançar tem que ter uma personalidade forte, uma equipa coesa com vontade de fazer progredir o nosso Concelho e não colocar os seus interesses particulares, as suas angústias ou frustrações pessoais acima do cargo para que foi eleito.

Tem que ser um bom administrador dos dinheiros públicos, saber falar e ouvir para assim não excluir ninguém, tornar-se um verdadeiro mestre de uma equipa que pelos seus actos possam valorizar o Concelho e os seus habitantes.

Os candidatos ou candidatas ideais a estes cargos, não precisam de muito. Precisam de gostar de Tomar, do Concelho e saber abdicar dos seus interesses pessoais em favor da população que o elegeram. Não se tornarem hipócritas e esquecidos nas promessas.

Porque candidato perfeito não conheço e se esse homem ou mulher ainda não nasceu, se nasceu e não se criou e se criou e já morreu, não vale a pena lutar por ele. Não existe.

Nem Jesus Cristo conseguiu agradar a todos.

Para terminar deixo como complemento um pequeno verso da letra de um samba brasileiro e que se adapta perfeitamente ao momento actual.

Despertei
De um velho mundo renasce a esperança
Um sorriso de criança
Com alegria vem cantar
Deste mundo mal tratado
O povo vai reagir
Quem canta agora de galo quer poleiro

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

AS NOSSAS FREGUESIAS - OS ABANDONADOS DAS ALDEIAS….OS QUE SOFREM EM SILÊNCIO

Porque votei contra o Orçamento para 2008 da nossa Câmara Municipal
Não tem sido meu costume escrever sobre o que se tem passado nas Assembleias Municipais do nosso Concelho, mas desta vez tenho que o fazer.

Uma das questões que abordei quando da discussão e votação do Orçamento para 2008 foi o papel das verbas ou dos planos para as Freguesias do nosso Concelho para o próximo ano, depois de uma análise e estudo do referido documento.

E abordo neste artigo algumas das referências e questões que coloquei, porque não obtive qualquer resposta do actual executivo, nem me quiseram ou souberam responder.

Por isso aqui vai, algumas das interpolações que efectuei como Deputado Municipal e que deixo à consideração dos prezados leitores:


QUESTÕES COLOCADAS AO EXECUTIVO DA CÂMARA MUNICIPAL DE TOMAR – EM 21 DEZEMBRO 2007

ONDE ESTÁ PATENTE NESTE ORÇAMENTO A PREOCUPAÇÃO PELAS PESSOAS QUE HABITAM ESTE CONCELHO…..?

ESTE É UM ORÇAMENTO QUE SE PODE DIVIDIR EM DOIS.
UM ORÇAMENTO PARALELO, POIS APRESENTA-NOS OS DADOS RELATIVOS ÀS DESPESAS CORRENTES DO MUNICIPIO E PARALELAMENTE APRESENTA-NOS OUTRO, DE IDEAS E PROJECTOS, ALGUNS MAIS QUE ABSURDOS E FANTASIOSOS, FRUTO DE MENTES TEIMOSAS E EGOCENTRICAS, ESQUECENDO POR COMPLETO AS NOSSAS FREGUESIAS.


A AREA GEOGRAFICA DO MUNICIPIO……SABEM OS SENHORES QUAL É?

OS IMPOSTOS QUE PAGAM…….TODOS OS HABITANTES DO CONCELHO SÃO REPARTIDOS NO ESFORÇO DE CRIAR MELHORES CONDIÇÕES PARA OS SEUS HABITANTES POR IGUAL?

QUAL O PAPEL DAS JUNTAS DE FREGUESIAS E A SUA COMPONENTE NO ORÇAMENTO QUE NOS É APRESENTADO? ….QUASE ZERO..

PORQUE NÃO SE FAZEM PROTOCOLOS DE PARCERIA COM AS JUNTAS DE FREGUESIAS?

NÃO INTERESSA?

……INCLUSIVÉ CHEGA-SE AO DESPLANTE DE CONTABILISTICAMENTE EM 2007 ORÇAMENTAR-SE UMA VERBA DE 100.000 € PARA AS FREGUESIAS E NÃO FAZENDO USO DELA, RETIRA-LA, POIS O DINHEIRO FOI APLICADO NOUTRA RUBRICA E NÃO FOI PARA AS FREGUESIAS, NOMEADAMENTE AS RURAIS.

PARA QUANDO A FRONTALIDADE DE ALGUÉM DO EXECUTIVO DESTA CAMARA DIZER (INVENTEM QUALQUER DESCULPA). QUE NOS SUCESSIVOS ORÇAMENTOS NÃO SE TEM PREOCUPADO COM AS FREGUESIAS, NEM COM OS PRESIDENTES DE JUNTA…..PORQUE PARA ALGUNS ELES OS PRESIDENTES DAS JUNTAS SÓ SERVEM PARA OUVIR E PACIFICAR OS HABITANTES DO NOSSO CONCELHO QUE TEM A CORAGEM DE SE INDIGNAR.
QUE SÓ SERVEM PARA GARANTIR QUE EM TEMPO DE ELEIÇÕES OS VOTOS NÃO FOGEM.
QUE NÃO SE INCENTIVAM PARCEIRAS DE PROTOCOLOS COMO OUTROS NOSSOS CONCELHOS VIZINHOS INCENTIVAM E CRIAM, PORQUE EM TOMAR QUEM ESTÁ NO PODER NÃO ACREDITA QUE OS PRESIDENTES DE JUNTA E OS SEUS EXECUTIVOS NÃO SÃO BONS GESTORES E NÃO LHES DELEGAM COMPETENCIAS E DINHEIRO PARA MELHOR GERIR AS SUAS POVOAÇÕES.
HAVERIA MUITOS EXECUTIVOS DE JUNTAS DE FREGUESIA DO NOSSO CONCELHO QUE APRESENTARIAM UM MELHOR ORÇAMENTO QUE ESTE.

OS HABITANTES DO NOSSO CONCELHO NÃO SÃO TODOS IGUAIS, NOMEADAMENTE DA AREA GEOGRAFICA MAIS RURAL?

FALAR DAS GRANDES OPÇÕES DO PLANO PARA 2008, QUANDO O ORÇAMENTO SE REFERE SEMPRE À RECONSTRUÇÃO DE MEIA DUZIA DE ESTRADAS NA PARTE RURAL DO NOSSO CONCELHO E À VERBA DE 600.000 € MAIS 100.000 € PARA PARCERIAS, QUE ALGUMAS DAS VEZES NEM SE ESGOTA..PORQUE O DINHEIRO É PRECISO PARA OUTRO LADO….

É ESTA A COMPARTICIPAÇÃO DO ORÇAMENTO PARA 16 FREGUESIAS DO NOSSO CONCELHO…….

NÃO FAÇO AS CONTAS DO QUE CADA FREGUESIA RECEBE, PORQUE ME ENVERGONHO COM OS NUMEROS QUE LHES CABEM……..

SENHORES DO EXECUTIVO……POR ESTE ANDAR SE TIVERMOS QUE GRAMAR MAIS UM ORÇAMENTO DESTA NATUREZA, O DINHEIRO QUE AS FREGUESIAS TEM PARA GERIR AS AREAS DA SUA ZONA DE INFLUÊNCIA….NEM PARA O PAPEL HIGIÉNICO CHEGA..

HÁ NESTE ORÇAMENTO, ALGUMA PREOCUPAÇÃO OU ALGUMA REFERÊNCIA QUANTO AOS PLANOS DE PORMENOR DAS GRANDES AREAS HABITACIONAIS FORA DA CIDADE DE TOMAR?

CENTRALIZAR…..TUDO…..COM PROJECTOS MEGALOMANOS

TODOS OS HABITANTES DO CONCELHO SÃO IGUAIS…..OU NÃO?

OS PRESIDENTES DE JUNTA QUE FORAM ELEITOS PELAS SUAS POPULAÇÕES E QUE DERAM ORIGEM A QUE O ACTUAL EXECUTIVO TAMBÉM FOSSE ASSIM ELEITO….NÃO MERECEM MAIS RESPEITO DA PARTE DESTE EXECUTIVO?

OS PRESIDENTES DE JUNTA NESTA ASSEMBLEIA SÓ SERVEM PARA VOTAR?

O ORÇAMENTO PARTICIPATIVO ??????, FEITO PARA 2007, NÃO FOI SEGUIDO O MESMO MÉTODO PARA ESTE, PORQUE TODOS OS PROBLEMAS OU SOLUÇÕES APRESENTADAS NESSAS REUNIÕES JÁ ESTÁ TUDO CONCRETIZADO?

TODOS TEM QUE TER OS MESMOS DIREITOS, SE AS OBRIGAÇÕES SÃO IGUAIS….

OS ORÇAMENTOS DE 2006,2007,2008…….ESTÃO SE BORRIFANDO PARA AS FREGUESIAS, NOMEADAMENTE AS FORA DA CIDADE E QUE SÃO 14, PARA QUEM SE ESQUECEU.


JÁ QUE SE FALA EM IRS E OUTROS IMPOSTOS…..QUAL O CALCULO DA PARTICIPAÇÃO DAS FREGUESIAS………, DOS SEUS HABITANTES PARA O DINHEIRO QUE ENTRA NOS COFRES DO MUNICIPIO…?

QUE NESTA SALA ME EXPLIQUEM…..SE SOUBEREM…….QUAL A PARTICIPAÇÃO ORÇAMENTAL E A MESMA DOTAÇÃO DAS FREGUESIAS MAIS ABANDONADAS?

EM 1836 –FOI REFORMULADA UMA NOVA DIVISÃO ADMINISTRATIVA
NO NOSSO PAIS

D.MARIA II EXTINGUIU DOIS CONCELHOS….ASSEICEIRA E PAIALVO, AGORA A CAMARA MUNICIPAL QUER EXTINGUIR AS FREGUESIAS….SÓ PRECISANDO DELAS PARA SE AGUENTAR EM TEMPO DE ELEIÇÕES.

PORQUE NÃO CONSTRUIR UM MURO AO REDOR DE TOMAR E CONCENTRANDO…CONCENTRANDO…..APERTANDO A MALHA URBANA….CADA VEZ MAIS…..DOTAR ESSE MURO DE UMA ÚNICA PORTA…PARA A CIDADE…. ASSIM ELA SERVIRÁ PARA CONTROLAR QUEM ENTRA……E SAI.

E ACREDITEM QUE CADA VEZ ENTRAM MENOS E SAIEM MAIS, SE O ESTADO DA COISAS NÃO SE ALTERAR.

O CONCELHO DE TOMAR ESTÁ A DESAPARECER…E O DINHEIRO TAO MAL INVESTIDO NO FAZ E DESFAZ…… SERVE SOMENTE PARA DELEITE DE ALGUNS QUE SE JULGAM DONOS DE TOMAR…..


OS DE FORA DE MUROS…..SÓ VEM A TOMAR PARA PAGAR OS IMPOSTOS….POIS PARA RECEBER OU RECLAMAR CHATEEM OS PRESIDENTES DAS JUNTAS…….PARA ISSO FORAM ELEITOS……..




As colectividades, as associações ou os grupos desportivos, por exemplo, devem ser apoiadas mas, ao mesmo tempo, têm que ter margem de manobra para tomar a iniciativa e desenvolverem as áreas para que estão vocacionadas, PARA ISSO PRECISAM DE SER APOIADAS.

ONDE ESTÁ A NECESSÁRIA DOTAÇÃO FINANCEIRA NESTE ORÇAMENTO PARA ISSO.?

TENHO ASSISTIDO À FEITURA DE ORÇAMENTOS, QUE RETIRANDO A SUA QUALIDADE CONTABILISTICA……, NÃO TEM TRAZIDO NADA DE NOVO A TOMAR E AO SEU CONCELHO


Foram estas algumas das questões que levantei, este ano, o ano passado e ainda o outro.
Não me quiseram ou tiveram vergonha de responder, por isso votei contra.

O que aqui referi fica à análise de cada um. È esta a minha forma de pensar e agir e respondo por ela. Já outros não conseguem fazer o mesmo, mesmo sendo pagos para isso.

Boas Festas.